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A equipe PEAR (People Entertainment and Robotics) representou o Colégio Dante Alighieri no Festival Internacional de Robótica, em Belo Horizonte, de 2 a 4 de setembro. O evento integrou a Olimpíada do Conhecimento do Senai, realizada no Expominas. Os professores Danilo Yoneshige e Tânia Cristina Pereira Luciano acompanharam os alunos dantianos.
Ao todo, 21 equipes – 16 do Brasil e 5 de países estrangeiros (Áustria, Canadá, Chile, Estados Unidos e Estônia) – participaram do festival. O time dantiano, composto por alunos de 11 a 13 anos, obteve a vaga para a competição em um sorteio realizado na etapa nacional da First Lego League (FLL), em Brasília, em fevereiro deste ano.
O Festival Internacional de Robótica, assim como a FLL, teve o tema “fúrias da natureza”. A partir desse assunto, os alunos tinham que desenvolver um projeto que propusesse uma solução para um problema gerado por questões naturais, bem como realizar “missões” com um robô. O trabalho da Pear, por exemplo, procurava salvar vidas em casos de deslizamentos em áreas de risco, como em Teresópolis-RJ.
A equipe da PEAR que participou do festival em Belo Horizonte foi composta pelos seguintes integrantes (que, em sua maioria, estudam no período da tarde e fazem robótica no período da manhã): João Pedro Kayano Leal, Juliana Martes Sternlicht, Luis Felipe Barón Vicentini e Pedro Ricardo Gava Rubio. Além deles, Lino Gerardi Neto e Luiz Felipe Nahas Giacomini – membros do GEETec (Grupo de Estudos Experimentais em Tecnologia) e já mais experientes em competições de robótica – deram apoio ao time nos quesitos robô, pesquisa e core values.
“A participação no Festival de Robótica foi importante para o aprendizado dos alunos. Além de todos os desafios a que eles foram submetidos durante a temporada [incluindo a FLL], o torneio intensifica a resolução de problemas, a autonomia e o trabalho em equipe. A troca de experiências, inclusive com as equipes internacionais, também pode ser levada para outras temporadas e para diferentes situações de suas vidas”, avaliou a professora Tânia.
O professor Danilo, que comandou a equipe juntamente com a professora Tânia, também exaltou os benefícios proporcionados aos alunos pela experiência em Belo Horizonte.” A participação em um evento internacional possibilita ao aluno trazer para sua discussão e vivência temas que normalmente não seriam tão aprofundados em sala de aula. Além disso, o estudante pode colocar a “mão na massa”, desenvolvendo uma solução inovadora, prototipar um robô capaz de solucionar problemas do dia a dia, apresentar-se a uma banca de juízes, vivenciar a pressão de correr contra o tempo. Tudo isso, feito de forma divertida, sem dúvidas, se torna uma experiência única para esses jovens”, disse.
