Equipes de robótica se apresentam a alunos do Dante

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 12:36
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Alunos das equipes do Colégio Dante Alighieri classificadas para a etapa nacional da First Lego League (FLL) continuam aprimorando o seu trabalho para a próxima disputa, que será realizada em Brasília no dia 21 de fevereiro. Ambos os times se classificaram na etapa regional da competição, promovida em 14 de dezembro (mais informações aqui).

Na primeira semana de fevereiro, os integrantes ficaram no pátio central da instituição com os tabuleiros do desafio de robótica montados. A ideia era demonstrar aos curiosos o trabalho dos robôs para a conquista de cada atividade da competição. Atraindo alunos de diversas idades durante os intervalos, as equipes explicavam a cada um o passo a passo do projeto, desde a análise das informações fornecidas pela First até a programação, a montagem e os testes finais. Eles também comentaram as soluções que desenvolvem para diferentes problemas sociais.

PEAR

Os integrantes da PEAR* (de “People in Entertainment and Robotics”) são estreantes nas competições. Sua classificação na etapa regional já foi considerada uma tremenda conquista, mas os alunos demonstram preparo para a próxima fase. Alessandra Maranca, 11 anos, deixa claro que a atuação na robótica pode mudar a vida de muitas pessoas em situações delicadas, mas também a dos próprios estudantes.

“É legal ver crianças, como nós, sem tanta experiência, desenvolvendo algo muitas vezes complicado até para os adultos. Além do aprendizado em robótica e do trabalho em equipe, acabamos desenvolvendo algo que pode salvar famílias”, disse. A união da equipe e o seu desempenho resultaram na conquista do prêmio “Gracious Professionalism”, que garantiu a classificação para a etapa nacional da competição.

O projeto a que se refere Alessandra envolve pesquisas sobre deslizamentos de terra – o tema social desta edição da FLL é “Fúrias da natureza” – e tem, como palco de estudo, o município de Teresópolis, no Rio de Janeiro. O trabalho consiste na disposição de uma rede de alarmes conectados a sensores de movimento e de umidade posicionados em áreas de risco. Com isso, o aparato seria capaz de detectar e alertar a população, por meio de mensagens em telefones celulares, dos riscos de deslizamento antes de o problema se agravar. Facilitando uma esperada evacuação, a antecipação poderia evitar fatalidades, diferentemente do que ocorreu em Teresópolis em 2011. Lá, uma série de deslizamentos foi responsável pela morte de aproximadamente mil pessoas.

GEETec

Os membros da equipe GEETec** (de “Grupo de Estudos Experimentais em Tecnologia”), por sua vez, já estão habituados a participar de competições. Na própria FLL, por exemplo, eles conquistaram, na edição anterior, o prêmio “Solução Inovadora” (na etapa regional e na nacional) com o aplicativo “freeWalker”, que avisa, com informações do GPS e por meio de SMS, a localização de usuários que muito possivelmente sofreram uma queda – o público-alvo do estudo pertence à terceira idade (mais informações aqui). Na edição atual, eles se classificaram para a etapa nacional com o prêmio de primeiro lugar em programação.

A solução que eles estão buscando, neste ano, tem a ver com comunidades assoladas por enchentes. A cidade escolhida para estudo foi São Luiz do Paraitinga, no interior de São Paulo, atingida por uma enchente entre os últimos momentos de 2009 e o início de 2010. O projeto consiste em uma plataforma social e, com isso, contará também com a participação de munícipes interessados em compartilhar informações úteis para prevenir enchentes ou se protegerem das cheias. Na parte técnica, os alunos estão buscando retorno de órgãos técnicos e públicos para o fornecimento de informações precisas em tempo real sobre os níveis das águas.

Aproveitando o fato de São Luiz do Paraitinga estar a aproximadamente 180 km de São Paulo, a equipe realizou, no dia 9 de fevereiro, uma incursão à cidade não apenas para conhecer especialistas que aprofundaram explicações sobre a catástrofe e analisaram o projeto dos alunos, chamado “Cidades interligadas” (disponível aqui), mas para entrevistar moradores de maneira a realizar um estudo sobre o possível impacto que a rede poderia trazer aos munícipes.

*A equipe PEAR é formada pelos alunos Alessandra Rister Portinari Maranca, Enrico Francesco Damiani, Giorgio Crisi Grotti, Juliana Martes Sternlicht, Luis Felipe Barón Vicentini, Nicolas Arruga Oberhuber, Pedro Ricardo Gava Rubio e Rafael Moreira.

**A equipe GEETec é composta pelos alunos Adriano Augusto Antongiovanni, Ana Carolina Paixão de Queiroz, Gabriel Flegner Leite, Lino Gerardi, Luca Beraldo Basílio, Luiz Felipe Nahas, Paulo Cunha, Vinicius Godoy, Vinicius Ruiz e Vitor Martes Sternlicht, tendo Thales César Giriboni de Mello e Silva como mentor.

Obs.: Ambas as equipes são tuteladas pelos professores Danilo Yoneshige e Tânia Luciano.

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