Professor do Dante ganha bolsa de estudos no MIT

Publicado em 14 de agosto de 2019 às 17:56
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O professor de ciências do Dante Tiago Bodê ganhou uma bolsa de estudos da renomada universidade americana Massachusetts Institute of Technology (MIT). Entre os dias 4 e 27 de julho, Tiago esteve nos EUA para participar do curso “Innovation: beyond the buzzword” (Inovação: além do senso comum) na Sloan School of Management (faculdade especializada em negócios do MIT), além de realizar visitas científicas a laboratórios de tecnologia avançada do MIT e da Universidade de Harvard. “Fui para o MIT como professor visitante. Era um curso sobre inovação tecnológica que faz parte do programa de certificação em inovação e tecnologia da universidade como um módulo. Foi uma experiência incrível, porque o curso tem tudo a ver com a minha pesquisa de doutorado na USP e o trabalho de pré-iniciação científica que fazemos aqui no Dante com o Cientista Aprendiz”, conta o professor. Além de dar aulas no Dante e de ser orientador do programa Cientista Aprendiz, Tiago desenvolve uma pesquisa acadêmica sobre o uso de realidade virtual para conteúdos educativos na Universidade de São Paulo. Tiago também conheceu o grupo de cientistas do MIT que criou a linguagem de programação Scratch, muito utilizada em aulas de tecnologia e robótica no mundo todo – inclusive no Dante – e que celebra todo ano o Scratch Day.

De volta ao Brasil, o professor conta que quer estabelecer parcerias entre o Dante e os laboratórios que visitou e que planeja cursar os outros módulos do programa do MIT para completar a certificação. Ele também aproveitou a viagem para trazer para o Colégio um Oculus Rift S, um visor de realidade virtual com tecnologia de ponta, que será utilizado na pesquisa do aluno Henrique Rodrigues Hissa Amorim, da 1ª série E do Ensino Médio, dentro do Cientista Aprendiz. “O equipamento tem um preço muito mais acessível lá nos EUA e vai ajudar muito no desenvolvimento do estudo do Henrique, do qual sou orientador”, comenta. “O Cientista Aprendiz, aliás, tem muito a ver com o que vi no MIT. Nosso programa tem alguns projetos com temas de nível de ensino superior e é um diferencial que existe em pouquíssimas escolas. Nunca vi nada igual, nem nos EUA é comum um programa como esse, e os estudantes só desenvolvem pesquisas na universidade mesmo, e não na educação básica”, conta Tiago. “Também vi um alinhamento entre o que os cientistas fazem no MIT com o que fazemos aqui no Dante com as Práticas de Projetos Interdisciplinares (PPI), que é priorizar protótipos viáveis, realistas, que tragam soluções para problemas urbanos e gerem um impacto positivo na sociedade – é o que chamam de tecnologia social. Sinceramente, acho que a inovação nos EUA e aqui no Brasil está intelectualmente no mesmo nível. Temos projetos e ideias parecidas, mas eles têm muito mais recursos e, assim, saem na frente nas pesquisas, que acabam tendo mais qualidade”, afirma o professor.

Em 2018, Tiago também viajou para os EUA para estudar na Universidade de Columbia, em Nova York, e para acompanhar o grupo de alunos do projeto de cimento espacial na apresentação da pesquisa em Washington-DC e no lançamento do foguete com o experimento na sede da Nasa, na Flórida. Ele é o orientador do grupo, cuja pesquisa é desenvolvida no programa Cientista Aprendiz. “Queria agradecer muito ao Dante pela oportunidade de participar do projeto do cimento espacial e pela grande valorização da ciência na escola, o que nos motiva muito como professores”, conclui.

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