Missão de resgate: alunos da 2ª série aliam programação com cultura maker e desenvolvem robôs autônomos nas aulas de STEAM-S

Publicado em 27 de maio de 2022 às 16:57
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Nas aulas de STEAM-S, os alunos da 2ª série do Ensino Médio foram desafiados a criar robôs autônomos com a seguinte missão: ajudar uma equipe de resgate em uma situação hipotética de desastre ambiental. A atividade, que aliou a cultura maker com conhecimentos de programação, serviu como etapa preparatória para o projeto interdisciplinar “Patrimônios: preservação, conservação e acesso em tempos de emergência climática”.

“Como as aulas de STEAM-S terminam na 2ª série, queríamos verificar se os alunos conseguem aplicar em um projeto real todas as habilidades e competências que desenvolvemos com eles ao longo dos anos”, afirma o professor de tecnologia educacional Rodrigo Assirati.

Robôs autônomos no FabDante

Divididos em grupos, os jovens dantianos tiveram cinco aulas para concluir o projeto. No FabDante, além de programarem os robôs, eles construíram e acoplaram uma estrutura nos veículos para transportar equipamentos destinados a uma equipe de resgate – uma garrafa de água (300 ml), uma lanterna e potes de coleta de solo.

“Foram várias habilidades trabalhadas: a utilização da tecnologia para resolução criativa de problemas, o planejamento, o trabalho colaborativo, o pensamento computacional e a prototipagem eletrônica. Mas o principal de tudo foi apresentar o ferramental técnico e metodológico que eles podem utilizar no projeto interdisciplinar”, explica o professor Rodrigo.

Aprendendo com as dificuldades

No dia 10 de maio, os alunos apresentaram o projeto no pátio central do edifício Leonardo da Vinci. Uma fita azul foi colocada no chão para demarcar o percurso do robô até a caverna, feita de um material semelhante ao papelão. Alguns grupos conseguiram cumprir a missão com sucesso, outros não.

Seja como for, o resultado foi celebrado, visto que os dantianos tiraram lições importantes dos desafios impostos pela atividade. “O teste foi realizado no chão liso, enquanto o protótipo final foi pensado para um piso mais rochoso, com maior inclinação. Então isso demonstra como temos que pensar em diversas variáveis específicas e prever diversas situações ao mesmo tempo”, relata a aluna Bruna Resnik.

João Victor Miranda, por sua vez, valoriza o trabalho em equipe e exalta a proatividade de seus colegas. “É um recurso perfeito em certos momentos. Às vezes, eu precisava de alguma ajuda no código, e meus colegas já vinham me auxiliar sem eu precisar perguntar. Essa cooperação foi muito importante.”

Preparação para um teste maior

A criação dos robôs autônomos, segundo o professor Rodrigo Assirati, serviu para os alunos trabalharem as metodologias da temática do projeto interdisciplinar (ensino por investigação e aprendizado com base em problemas), que trata do desenvolvimento de soluções tecnológicas para o acesso, a preservação e a conservação do patrimônio cultural e natural do Brasil.

“O projeto dos robôs autônomos apresentou também processos como a programação de microcontroladores e a utilização de sensores e atuadores para a elaboração do produto final do projeto”, conclui.

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