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No Dante, um dos eixos estruturantes do componente curricular de STEAM-S é a chamada cultura maker, metodologia mais ao estilo “mão na massa”, que coloca o aluno em uma posição mais ativa, na qual ele estuda um problema real da sociedade, prototipa uma solução e a testa antes de apresentar sua versão final.
Cada vez mais introduzida nas escolas, a cultura maker virou tema de uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 11 de outubro. Na matéria, o Dante aparece entre os colégios que aplicam a metodologia de maneira mais eficiente, tornando o ensino mais significativo para o aluno.
São mencionados, por exemplo, os projetos do 3º e 5º anos do Ensino Fundamental, ambos voltados para o tema da sustentabilidade. No primeiro, os estudantes foram incentivados a levarem seus lanches em recipientes reutilizáveis, de modo a reduzir o lixo produzido no recreio escolar. Já no segundo trabalho, eles criaram cartazes para divulgar a campanha de descarte de lixo eletrônico no Colégio.
No Dante, os alunos contam com quatro laboratórios de cultura maker para desenvolver seus projetos – FabLutz, FabVannucci, FabLattes e FabDante. Esses espaços são equipados com notebooks, Chromebooks, iPads e programas de ponta para a construção dos projetos digitais; impressoras 3D – que imprimem desenhos elaborados digitalmente em formato plástico; fresadoras, que moldam um protótipo 3D ao modelo construído no computador; máquinas de corte a laser; e máquinas para produção de adesivos e estampas de diversos materiais.
“Não trabalhamos com impressora 3D pelo modismo, ou com sucata porque é divertido, e sim porque com essas atividades é possível melhorar o mundo. Ao trabalhar com lixo, consciência ambiental, mobilidade e sustentabilidade, de forma interdisciplinar, o aluno chega em casa e propõe reflexões, o tema ganha espaço de diálogo. Não é só uma aula para tirar a nota”, explica a professora Verônica Cannatá, coordenadora de tecnologia educacional, em entrevista ao Estado de S. Paulo.
