O futuro é agora: alunos da eletiva “Vivendo as Engenharias” assistem a palestra sobre engenharia biomédica

Publicado em 18 de abril de 2022 às 13:03
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No dia 8 de abril, os dantianos do Ensino Médio participantes da eletiva “Vivendo as Engenharias” assistiram a uma palestra da profª. drª. Carla Guimarães, coordenadora do curso de engenharia biomédica da PUC-SP, sobre esse tipo de engenharia.

O objetivo da eletiva é justamente tirar todas as dúvidas que os alunos possam vir a ter relativas às diferentes engenharias, inclusive com relação às menos conhecidas. “Nós, os professores da eletiva, dominamos relativamente bem os conceitos, mas quando nós conseguimos trazer um especialista de fora o ganho é muito maior porque essas pessoas trabalham diariamente na área e sabem as demandas específicas que a profissão exige”, relata Cristiane Rodrigues Tavolaro, professora de física do Dante.

Segundo a professora, o envolvimento dos alunos é maior nas aulas com a presença de profissionais, e a intenção é que o Dante continue promovendo palestras com especialistas.

Profª. drª. Carla Guimarães palestra sobre engenharia biomédica para dantianos

Engenharia moderna, projetos ambiciosos

A engenharia biomédica é um campo multidisciplinar que engloba abordagens teóricas e experimentais a favor do aprimoramento tecnológico do ser humano e dos sistemas de saúde. De acordo com a drª. Carla Guimarães, esta engenharia é uma das pioneiras para a consolidação da Quarta Revolução Industrial, caracterizada, dentre outros fatores, pelo desenvolvimento de tecnologias nas mais diversas áreas visando elevar a qualidade de vida do ser humano. Por essa razão, é um campo que já concentra muitos empregos.

Para Heitor Santos Garcia, aluno do 9º ano que faz parte do projeto Cientista Aprendiz e que foi convidado para assistir à palestra, a conversa foi muito importante para o prosseguimento de seu projeto futuro: a construção de um exoesqueleto robótico para melhorar o desempenho dos bombeiros e evitar lesões.

“Muitos amigos do meu pai são bombeiros, e essa é uma profissão que, por vezes, gera lesões a longo prazo. Essas lesões são decorrentes de situações em que o bombeiro não foi suficientemente forte ou rápido, e eu penso que um exoesqueleto poderia ajudar nessas horas. Nesse sentido a palestra foi muito esclarecedora, porque me deu um norte maior sobre os próximos passos do projeto”, frisa Heitor.

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