Ex-aluno embarca em julho para estudar nos EUA

Publicado em 20 de maio de 2013 às 16:12
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O ex-aluno Eduardo Rubini, que se formou no Dante em 2012, fez uma visita ao Colégio na noite de 16 de maio para conversar com professores e diretores da instituição a respeito de seus planos profissionais. Ele foi aprovado no processo seletivo de três grandes instituições brasileiras e em oito estadunidenses, todas na área de Economia. Tendo escolhido a Universidade de Chicago, ele deve embarcar para os Estados Unidos em setembro para o início das aulas.

Na ocasião da visita, ele se reuniu com o dr. José de Oliveira Messina, presidente do Colégio, com o dr. José Luiz Farina, vice-presidente, e com a professora Rossella Beer, coordenadora do Dante High School, programa do qual participou.

No Brasil, Eduardo foi aprovado pelas seguintes instituições: Universidade de São Paulo (FEA-USP), Fundação Getúlio Vargas (FGV), Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). Nos Estados Unidos, pelas universidades de Chicago, de Columbia, de Cornell, de Nova York, da Pensilvânia e da Califórnia, sendo, nesta última instituição, nos campi de Los Angeles e San Diego. A escolha pela Universidade de Chicago se deu após uma profunda análise sobre o próprio campo de interesse, relacionado a fundo de investimentos, e sobre o modelo de ensino das instituições nessa área, análise a que se somou a visita a três instituições norte-americanas.

Perguntado sobre suas expectativas nos estudos, ele disse que prefere não pensar muito no assunto, levando em conta a magnitude do que viu na aula experimental de que participou em Chicago, pois sabe que será surpreendido. “Eles deixam você escolher uma aula para assistir antes do início do curso, e eu escolhi um dia em que o encontro ficou sob a responsabilidade do professor e economista Gary Becker, ganhador do Nobel de Economia [Nobel Memorial Prize in Economic Sciences, em 1992]. Depois de algo assim, estou tentando não criar expectativas. Mas sei, por exemplo, que as possibilidades na parte de pesquisa são muito maiores lá do que no Brasil”, afirmou.

O presidente do Colégio pediu ao aluno que trilhe a sua carreira com serenidade. “Carregue sempre alegria e conhecimento dentro de você. Conheci muitos cientistas e filósofos que transpareciam amargura e nos faziam ficar com pena, e isso não é saudável. Lembre-se, também, de que nada se trata de ‘eu’, e sim de ‘nós’. Eu sou nada, eu faço nada. Nós fazemos tudo”, afirmou dr. Messina, que, falando da importância de se amar o que faz, utilizou, como exemplo, as atividades dos diretores do Colégio, que atuam voluntariamente. “Nós não temos remuneração financeira e fazemos isso por amor à escola. O Dante cresce porque a nossa preocupação é humana, e não material, e você é um dos bilhões que nós ganhamos.”

O dr. Farina desejou sorte a Eduardo, mas também pediu cautela na possível aproximação com a Wall Street. “A Wall Street é bonita, mas não se esqueça de que, em frente a ela, há uma estátua de touro com duplo sentido. Da mesma maneira que o animal pode representar força e poder, pode significar algo que não aceita desaforo e te derruba.”

Dante High School

Eduardo destacou que o programa Dante High School (DHS) foi decisivo para a excelência de seu desempenho nos testes internacionais. “A verdade é que não há como estudar lá sem ter um ótimo inglês. O SAT [Scholar Assessment Test] é muito complexo e, sem preparação, não há como ser aprovado”, explicou o ex-aluno do Dante, que destacou, no entanto, que o valor do DHS está muito além do ensino da língua estrangeira. “Há muitas matérias difíceis, como Government, mas elas têm grande valor em nossa vida. Mesmo se eu não tivesse optado por Economia, por exemplo, saberia que esta matéria estudada no programa teria grande impacto em meus planejamentos. Também há um ensino muito forte na parte de argumentação, prática essencial que nenhuma matéria comum ensina”, afirmou.

A professora Rossella Beer disse que representantes de universidades do exterior não estão acostumados a conhecer alunos que conseguem dois diplomas de Ensino Médio. “Além de tudo, os diretores das instituições de outros países ficam muito curiosos para entender como os nossos alunos conseguem fazer dois ensinos médios de uma só vez. E então nós explicamos que há um grande esforço por trás da obtenção dos diplomas, algo que explicita a competência dos estudantes”, explicou Rossella.

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