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As alunas Maria Minatel Melo de Cerqueira e Mariana Junqueira Lira, respectivamente, da 3ª e da 2ª série do Ensino Médio, conquistaram um resultado histórico para o Dante. Representando o Colégio na Climate Science Olympiad 2023, a dupla ficou entre as dez mais bem classificadas de um total de 50.600 participantes de todo o mundo, faturando a medalha de ouro da competição.
De origem britânica, o evento tem como objetivo estimular os estudantes a criar soluções para problemas climáticos. Esta foi a segunda vez que o Dante participou da olimpíada, que é dividida em quatro etapas realizadas, em inglês, ao longo do ano:
- Classificatória: resolução de dez questões de múltipla escolha. Avançam as duplas que obtiverem oito ou mais acertos;
- Quartas de final: resolução de 15 questões de múltipla escolha. Avançam as duplas que obtiverem 13 ou mais acertos;
- Semifinais: elaboração textual de proposta de solução para um problema complexo baseado em um dos temas selecionados pela olimpíada. A ideia deve ser socialmente equitativa, realista, economicamente viável e rapidamente implementável;
- Finais: elaboração textual de proposta de solução para um problema indicado pela organização do evento, seguida de apresentação on-line para avaliação de membros da comunidade científica.
“Somos as únicas representantes do Brasil a ficar entre as dez melhores duplas. Colocar o Dante nessa posição é muito gratificante. É uma conquista internacional de enorme importância, além de ser algo superlegal para colocarmos em nosso currículo”, celebra Mariana Lira. “Essa conquista é muito importante para nós e para o Colégio, pois é uma competição relativamente nova que aborda temas fundamentais para a sociedade”, comenta Maria Minatel.
Uma única Amazônia
Na última fase, que reuniu as cem melhores duplas do mundo, as dantianas desenvolveram o “AmazOne”, projeto que visa erradicar, até 2030, o desmatamento ilegal da Floresta Amazônica, ecossistema que abriga a maior biodiversidade do mundo.
Assim, para alcançar seu objetivo, elas propuseram uma série de medidas, tais como o aumento da fiscalização via satélite, o incentivo à agricultura e ao turismo sustentáveis, políticas de conscientização ambiental, a criação de comitês entre países amazônicos e a ampliação das unidades de conservação, entre outras.
De acordo com as alunas, o repertório socioambiental, adquirido nos projetos interdisciplinares trabalhados ao longo de sua formação acadêmica no Dante, foi essencial para conquistarem um lugar no Top 10 da Climate Science Olympiad.
“Aprendemos muito com os projetos, principalmente sobre como ajudar a sociedade a implementar um desenvolvimento mais sustentável. Todo o conteúdo nos ajudou a ter um pensamento mais claro sobre como poderíamos solucionar os problemas. Além disso, o fato de nós participarmos do Cientista Aprendiz colaborou muito também”, avalia Maria, cuja análise foi endossada pela colega. “O Cientista foi muito importante, porque nos ensinou a pesquisar, a encontrar informações e a usá-las para criar projetos”, afirma Mariana.
