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No mês de agosto e na primeira semana de setembro, os professores de matemática Milton Sgambatti, Theodoro de Almeida e Elivelton Silva participaram de alguns congressos. O foco dos profissionais foi buscar uma aproximação entre o que é desenvolvido na escola e trabalhos feitos recentemente em universidades, além de ver como as pessoas de fora do Dante pensam a matemática.
Milton e Theodoro, em dupla, apresentaram um novo método de ensino, desenvolvido durante as aulas de geometria ministradas neste ano. “Eu e o professor Theodoro estamos em áreas diferentes da matemática e, assim, conseguimos olhar para o nosso curso com dois prismas distintos. Nesse olhar, conseguimos criar coisas no curso que talvez não conseguiríamos se tivéssemos formações iguais. Nós estamos desenvolvendo uma parte da matemática com modelagem a partir da observação da realidade”, contou Milton, sobre o processo de constituição da metodologia.
A dupla de professores realizou a primeira apresentação no Congresso Nacional de Modelagem na Educação Matemática, proporcionado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os docentes também apresentaram o desenvolvimento de sua pesquisa, desta vez remotamente, no Simpósio de Resolução de Problemas na Educação Matemática, promovido pela Universidade Estadual de Maringá, e na Escola de Inverno de Educação Matemática, organizada pela UFSM, no Rio Grande do Sul. Nas universidades, os dantianos receberam feedbacks e comentários positivos, já que o conteúdo transmitido era inédito, de modo que ainda não havia sido documentado. “Um ponto-chave para decidirmos participar desse congresso é que o que demonstramos para a 2ª série em geometria foi inédito, não havia nenhuma literatura sobre o assunto, então consideramos levar isso adiante, pensando também nas outras escolas”, concluiu Theodoro.
Elivelton se apresentou sozinho na Universidade Federal da Paraíba, numa conferência cujo título era: “Formação de professores: condição docente e metodologia de pesquisa”. Nosso professor foi um dos pesquisadores de todo o Brasil a ser invitado a compartilhar seu conhecimento adquirido e desenvolvido durante sua formação matemática. “Fui convidado a falar sobre formação de professores, o meu questionamento foi: ‘O que eu devo fazer para que novas teses apresentadas cheguem à sala de aula com clareza para os alunos?’, observando não só o que o professor deve fazer mas também como o Colégio pode favorecer esse ensino.”
Troca de figurinhas
“Foi um evento que nos proporcionou uma grande troca de experiências, em que tanto nós nos alimentamos do que os outros convidados falam como eles também se alimentam do que nós falamos”, pontuou Elivelton Silva.
“Sem dúvidas esses eventos nos influenciam positivamente para evoluirmos em sala de aula. É muito importante porque conseguimos sair da bolha de nossa instituição e pensar de formas diferentes durante o bate-papo que é levantado no evento”, declarou Theodoro de Almeida.
“Nós achamos que é superimportante estar próximo da academia e da universidade para saber o que está acontecendo lá. Receber uma crítica, ouvir uma observação sobre nosso trabalho, ver como as pessoas pensam a matemática fora do Dante. Para nós, é muito rico estar nesse meio”, acrescentou o coordenador do Departamento de Matemática do Dante.
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