Dante realiza pré-estreia de “7 km de Jerusalém”

Publicado em 5 de junho de 2013 às 14:47
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O Colégio Dante Alighieri apresentou, no dia 28 de maio, o filme “7 km de Jerusalém”, dirigido pelo italiano Claudio Malaponti. Com a participação do padre Juarez de Castro, a sessão especial, aberta ao público, foi na realidade uma pré-estreia, já que a apresentação oficial se dará na Jornada Mundial da Juventude, a ser realizada no Rio de Janeiro em julho de 2013.

A tradução das falas, para o português, nas legendas da película ficou sob a responsabilidade da coordenadora do Departamento de Italiano do Dante, professora Angela Angoretto, e do senhor Flávio Carvalheiro. Antes da sessão, o jornalista Elói Leandro, responsável por trazer o filme para o Brasil, celebrou a ocasião aludindo também à proximidade da JMJ, que, destaca, é um momento importante para o país cuja população é em sua maioria cristã.

Padre Juarez, que costuma vir ao Colégio para conversar com os alunos da crisma (em 2013, ele se reuniu com os dantianos em abril e deve voltar no segundo semestre), relatou experiências pessoais relacionadas a Emaús, cidade que fica a sete quilômetros de Jerusalém. Na passagem bíblica em que o trajeto entre as cidades é citado, consta que dois discípulos encontraram Jesus ressuscitado. Esse trecho inspirou a produção do livro “7 km de Jerusalém”, de Pino Farinotti, no qual Claudio Malaponti se inspirou.

Sinopse

Alessandro Forte (interpretado por Luca Ward) é um publicitário em crise, tanto no trabalho quanto na família. Depois de uma série de incidentes “particulares”, ele decide partir para a Terra Santa. Lá, percorrendo os sete quilômetros da estrada desértica que vai de Jerusalém a Emaús, encontra Jesus (vivido por Alessandro Etrusco). Ou pelo menos um homem que em tudo preenche a imagem clássica do Filho de Deus.

A partir daí, inicia-se entre os dois uma relação com linhas quase indistintas de realidade, aproximando-se, por vezes, da fronteira do sonho ou da loucura. Ao fim e ao cabo, tudo se acerta e o homem se recupera.

“Queria representar um Jesus moderno e humano, sem muitas referências à Igreja ou à religião em geral. Queria que fosse um Jesus universal que se apresenta ao homem e hoje reacende nele uma chama divina”, afirmou o diretor Claudio Malaponti.

“A particularidade é que houve um encontro favorável da parte de muitas religiões. Muçulmanos, judeus e budistas assistiram ao filme e cada um deles encontrou na representação deste Jesus uma dimensão espiritual relativa à própria fé”, acrescentou.

Rodada em grande parte na Síria, em lugares quase proibidos para estrangeiros, a obra foi bem recebida pelos sírios, que também prestaram auxílio aos produtores durante a filmagem. A máxima autoridade religiosa do país, o gran Mufti Ahamed al Din Hassun, afirmou que o filme representaria uma ponte em direção ao Ocidente e teria a função de unir os povos.

Para mais informações sobre o filme, o jornalista Elói Leandro põe à disposição do público o e-mail 7kmdejerusalem@gmail.com.

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