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Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental foram, no decorrer de setembro e outubro, à fazenda de café Nossa Senhora da Conceição, situada em Jundiaí. A propriedade foi estabelecida em 1810, durante o ciclo do café, e chegou a ter 3 mil alqueires e 300 mil pés de café. Nessa época, o trabalho braçal era realizado por cerca de 800 escravos, que, posteriormente, foram substituídos por mão de obra italiana.
A coordenadora do 2º ano ao 5º ano do Ensino Fundamental, profª Vânia Barone, explicou que a excursão serviu para enriquecer os estudos feitos em sala de aula. “Na ida, os monitores exploraram as diferenças entre o meio ambiente, o meio urbano e o meio rural, que são cada vez mais visíveis. Eles também chamaram a atenção para as alterações de relevo, de clima e de vegetação, constatadas no decorrer do trajeto, enquanto os alunos se distanciavam da área urbana”, afirmou.
Os alunos assistiram a uma palestra elucidativa dos tipos de mão de obra utilizada na produção do café, primeiro por escravos e depois por italianos, “enaltecendo a importância dos imigrantes naquela época”, de acordo com a professora Vânia. “Os alunos visitaram senzalas, a capela e puderam observar a arquitetura centenária da casa-grande, além de um pequeno museu com objetos antigos”, explicou a professora.
Em seguida, eles conheceram e vivenciaram todo o processo de produção de café: conheceram o canteiro de mudas – e plantaram uma muda de café –, foram ao local da colheita, participaram da abanação, secagem, beneficiamento, armazenamento, torrefação, moagem e preparação do produto. Findado o ciclo, eles degustaram a bebida. Na volta, os guias realizaram uma gincana abordando todo o conhecimento a que os alunos foram expostos no decorrer da excursão.
