Da arte do Barroco ao contemporâneo: Dante promove viagem educacional a cidades históricas de Minas Gerais e Inhotim

Publicado em 27 de abril de 2022 às 15:22
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O Colégio Dante Alighieri promoverá para os alunos da 2ª série do Ensino Médio, entre os dias 28 e 31 de julho, uma saída pedagógica para as cidades históricas de Minas Gerais e para o Instituto Inhotim. Com o apoio da agência de viagens UGGI Educação Ambiental, a saída está atrelada ao projeto interdisciplinar da série, cujo tema é “Patrimônios: preservação, conservação e acesso em tempos de emergência climática”.

O objetivo da viagem é estimular as descobertas e a compreensão para os conhecimentos que serão abordados durante as aulas no decorrer do ano, valorizando a curiosidade, a progressão da autonomia, a observação direta da realidade e a imersão completa na experiência. A intenção é que os alunos tenham a oportunidade de adquirir conhecimentos práticos para estabelecer relações com os conhecimentos teóricos já trabalhados em sala de aula.

A partir da questão propulsora do projeto – “Em tempos de emergência climática, como preservar, conservar e promover o acesso ao patrimônio cultural e natural de nosso país por meio do empreendedorismo social?” –, os alunos deverão refletir sobre desenvolvimento sustentável, ética, cidadania e preservação.

Na lista de programação, destaca-se a visita aos seguintes locais:

  • Santuário do Bom Jesus de Matosinhos;
  • Igreja Nossa Senhora do Pilar;
  • Casa dos Contos;
  • Igreja de São Francisco de Assis;
  • Museu de Mineralogia;
  • Museu da Inconfidência;
  • Mariana-MG: Oficina de Pedra-Sabão;
  • Mina da Passagem;
  • Almoço no Rancho da Praça, em Mariana;
  • Praça Minas Gerais: Pelourinho, Casa da Câmara e Cadeia, Igrejas de São Francisco e Nossa Senhora do Carmo. Poesia na praça com artista local;
  • Catedral da Sé;
  • Fazenda Inhotim.
Reunião com pais sobre detalhes da viagem no auditório Miro Noschese

Cidades históricas mineiras e a conservação do passado

A iniciativa é resultado de uma parceria entre todos os departamentos educacionais, sendo liderados por Arte e Língua Portuguesa.

As cidades históricas de Minas Gerais foram escolhidas por possuírem uma grande representatividade em termos de patrimônio cultural e arquitetônico do período colonial brasileiro. “As cidades históricas como Ouro Preto, Mariana e Congonhas do Campos são um marco, podendo ser caracterizadas como centros arquitetônicos de rara composição urbana e originalidade de projetos. Nós temos ali um diálogo intenso com a história, a literatura, a arte e a arquitetura. Essas cidades são de fato um museu a céu aberto”, explica Natascha Gomes Paiva, coordenadora do Departamento de Língua Portuguesa, durante evento com pais realizado no auditório Miro Noschese no dia 18 de abril.

As manifestações artísticas do barroco mineiro e do Rococó encontraram na escultura, pintura, arquitetura e literatura grandes representantes. Hoje, suas obras maravilham a todos pela expressividade e qualidade. No campo da literatura, os escritores souberam contar os costumes da sociedade mineira, primeiramente sob as inflexíveis regras do Barroco e, mais tarde, através das influências do Neoclassicismo, incluindo um tom ameno da simplicidade pastoril e da harmonia campestre.

“A grande movimentação comercial, o enriquecimento promovido pela mineração e a forte religiosidade dos povos mineiros contribuíram para um forte desenvolvimento cultural em Minas Gerais. Esses aspectos fizeram com que as cidades mineiras vivessem o apogeu de artes no Brasil. Por conta desses fatores, temos aí uma ação pedagógica importantíssima: fazer o aluno conhecer de fato a história de seu próprio país”, afirma a coordenadora.

Inhotim, uma verdadeira galeria a céu aberto

A visita ao Instituto Inhotim não poderia ficar de fora, uma vez que esse é considerado um dos mais importantes centros de arte contemporânea do Brasil. “Inhotim é um espaço mais novo, um museu a céu aberto, mas ainda assim importante para o diálogo/confronto entre a estética barroca e a estética mais contemporânea. Então, são galerias muito divergentes em que o aluno poderá vivenciar, experimentar e diferenciar o que é uma arte colonial e uma arte contemporânea com todas as imbricações das linguagens mais diversas possíveis. Assim, eu acredito que seja uma das viagens mais ricas quando se analisa a diversidade de áreas do conhecimento que estão ali à disposição do aluno”, frisa Natascha.

“É muito interessante fazermos a visita ao Instituto Inhotim, porque teremos um panorama do melhor da arte contemporânea. Iremos ver obras de arte barrocas nas cidades históricas, fazendo um contraponto com a atualidade na arte contemporânea, então eu acho uma experiência muito rica para o aluno ver tudo em uma viagem só, o que é excelente”, completa Maria Beatriz Perotti, coordenadora de artes do Colégio Dante.

Retorno do convívio social, laços mais fortes

Apesar de ser uma viagem com fins educacionais, a saída também é um importante momento de integração para os jovens dantianos. Afinal, desde o primeiro encontro no aeroporto, eles já estarão imersos em uma nova experiência. “Definitivamente a integração fará parte da viagem. O convívio social entre eles foi muito afetado negativamente devido à pandemia de Covid-19. Iremos programar momentos de descontração com atividades de lazer e diversão no hotel, e essa será a oportunidade que os alunos terão de se aproximar dos professores, além de estabelecer laços mais fortes entre eles. Acho que eles só têm a ganhar, é uma viagem maravilhosa”, conclui a coordenadora de língua portuguesa.

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