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As aulas inaugurais de português para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio em 2019 foram especiais – os alunos começaram o ano letivo visitando a exposição Circuito das Linguagens, que foi organizada pelo Departamento de Língua Portuguesa em parceria com a biblioteca e os departamentos de artes plásticas e tecnologia educacional.
A exposição, que fica em cartaz até o dia 15 de fevereiro, foi montada na Biblioteca Gianfederico Porta e tem como objetivo apresentar como alguns dos projetos desenvolvidos pelos alunos em 2018 se integram e complementam, série a série e ano a ano, em uma progressão de temas, gêneros textuais e linguagens. Cada turma trabalhou uma frente ou disciplina dentro das aulas de língua portuguesa, produção textual, linguística textual e literatura. Chamam a atenção os móbiles coloridos entre as estantes de livros, com microcontos, e as paredes na entrada da biblioteca cobertas dos trabalhos de HQ. “Gostei muito das HQs, das releituras de Três Sombras. Quadrinhos não são meu gênero literário preferido, mas a história desse livro faz refletir bastante e eles conseguiram trazer o enredo para uma linguagem atual, usando até celular na releitura”, comenta a aluna Maria Eduarda Veloso, da 3ª C.
As obras estão divididas por série, de acordo com o que cada turma trabalhou em sala de aula:
– 6º ano: resenhas críticas, resultado do Projeto Li e Gostei;
– 7º ano: Festival de Nanometragem, parte do Projeto Bibliotecar;
– 8º ano: Microcontos, baseados nas leituras literárias do ano passado;
– 9º ano: Festival do Minuto, com base no tema Mulher: (Re)presentações;
– 1ª série: Intertextos – HQs, com base na leitura da obra “Três Sombras”, de Cyril Pedrosa e Carol Bensimon;
– 2ª série: Nanometragem, com base na leitura da obra “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos;
– 3ª série: produções de textos dissertativo-argumentativos.
“A ideia é dar visibilidade para os trabalhos para que não fiquem apenas dentro da sala de aula, além de ver todo o percurso que percorremos até aqui. Da resenha até a produção textual dissertativo-argumentativa, tudo está ligado e é um processo de crescimento, evolução e aprendizado”, explica a professora Márcia Vaz, coordenadora do Departamento de Língua Portuguesa.