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O Comitê Gestor Discente do Colégio Dante Alighieri se reuniu, em 7 de agosto, com professores e orientadores educacionais para falar do amparo dado aos alunos no processo de transição do 9º ano do Ensino Fundamental para a 1ª série do Ensino Médio. É nesse momento que, além de experimentarem várias mudanças na rotina escolar, os estudantes recebem tablets da Escola para uso no decorrer de todo o ano letivo.
Além dos alunos do comitê, participaram do encontro os professores Daniel Arndt e Solange Giardino, as orientadoras educacionais Maria Aparecida Tebecherani, Thatiana Segundo e Claudia Duran Meletti, assim como os assistentes de diretoria Luis Patrício e Suely Matiskei.
A iniciativa foi dos próprios alunos do grupo, que passaram por essa transição recentemente e comentaram a importância de haver um trabalho pedagógico mais intenso no campo das novas tecnologias. Para eles, isso amenizaria as diferenças entre o fim do Ensino Fundamental e o início do Médio. Ainda segundo os estudantes, apesar de haver um encontro com a orientação educacional no fim do ano para prepará-los para as mudanças, o ideal seria que houvesse uma atividade continuada que os habilitasse no uso educacional das novas tecnologias.
“Agora podemos tirar nossas dúvidas com os professores de tecnologia educacional, mas sentimos falta de orientações no ano passado e aprendemos quase tudo por conta própria no começo do ano. Tarefas específicas sobre as ferramentas que usamos, como o Dropbox, o Mindjet e o Mosyle, principalmente no fim do 9º ano e no começo da 1ª série, poderiam fazer os alunos se familiarizarem com as ferramentas antes de utilizá-las oficialmente em aula”, comentou uma das integrantes do comitê.
Como sugestão para contornar tais dificuldades, os integrantes do comitê se dispuseram a oferecer plantões de dúvidas e a realizar palestras e workshops para os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, a fim de lhes apresentar as ferramentas que manusearão a partir do ano seguinte.
Os professores endossaram a ideia e, sugerindo ações complementares, ressaltaram a importância da pró-atividade dos alunos. “É importante ter vocês para falar com os outros estudantes, pois vocês é que se depararam com as dificuldades relacionadas às tecnologias com que a sua geração tem contato e sabem, mais do que nós, como preencher essa lacuna no preparo para as mudanças”, disse a professora Suely Matiskei.
Uma das consequências desse esforço, de acordo com um membro do comitê, seria a demonstração de que o trabalho do comitê está longe de se resumir a encontros meramente expositivos. “Ninguém se ofereceu a participar do comitê, no começo do ano, por achar que teríamos basicamente aulas chatas. Isso não é verdade. Precisamos mostrar que esse é um espaço para todos, e que todos podem falar e ser ouvidos enquanto colaboram com o aprimoramento do trabalho com tecnologia no Dante”, afirmou.
