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O aluno Hugo Fares Menhem, da 3ª série do Ensino Médio, obteve mais um feito histórico para o Colégio. Depois de ser premiado de maneira inédita na Olimpíada Internacional de Física no Japão, em julho deste ano, o dantiano conquistou a medalha de prata na 15ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada entre os dias 9 e 13 de outubro na cidade de David, no Panamá. Esta, aliás, é a segunda vez que Hugo é laureado no evento – no ano passado, o estudante foi contemplado com a medalha de ouro.
Criada em 2008 na capital do Uruguai, Montevidéu, a OLAA é uma olimpíada internacional da qual participam estudantes que tenham até 20 anos de idade e não estejam cursando o Ensino Superior. Cada delegação manda para o país-sede um grupo de até cinco integrantes, e há sempre ao menos um representante de cada sexo (masculino e feminino).
“Fiquei feliz pela conquista. Foi gratificante ter representado o Brasil e o Dante mais uma vez no Panamá”, afirma Hugo, que integrou a delegação brasileira com outros quatro estudantes.
O percurso até a prata
Medalhista de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) de 2023, Hugo precisou passar por outras etapas para se credenciar para a OLAA. Após realizar seletivas on-line, ele participou, com 200 jovens de todo o Brasil, de dois treinamentos teóricos e práticos em Barra do Piraí (RJ), onde foram selecionados os cinco membros da equipe nacional para a competição no Panamá.
A OLAA foi composta por quatro provas, sendo duas individuais (teórica e de observação do céu) e duas em grupo (teórica e de lançamento de foguetes). Na somatória das notas, Hugo alcançou a pontuação necessária para ganhar a medalha de prata. Os conjuntos eram formados por alunos de diferentes nacionalidades, de modo a promover mais integração entre os participantes.
“O mais legal foi a troca cultural entre os estudantes. Acabei conhecendo pessoas não só do Brasil mas também de outros países que podem ficar para a vida inteira. Isso cria uma comunidade de pessoas que gostam do mesmo assunto e nos propicia diferentes formas e perspectivas de ver o mundo, o que é muito importante”, ressalta o dantiano.
Dante em dose dupla
Além de Hugo, o Dante teve outro representante em território panamenho: o professor de física e astronomia Ednilson Oliveira. Na ocasião, ele atuou como colíder da OLAA, tendo como principais atribuições a preparação e a correção das provas (sem ter a ciência da nacionalidade e do nome dos estudantes) e o estabelecimento de critérios para a distribuição de medalhas. O docente, inclusive, foi importante na preparação de Hugo para o evento internacional.
“Os professores do Dante me apoiaram muito, principalmente o Ednilson. Ele tem muito conhecimento na área de astronomia e me ajudou bastante”, conta o aluno. “A participação do Hugo foi muito positiva. A prova estava em um alto nível, o que demonstra dedicação e preparo acima da média, lembrando que ele enfrentou uma seletiva muito competitiva. Além disso, o Hugo pôde participar da equipe que foi observar o eclipse anular do sol na província de Chiriquí, no dia 14 de outubro”, conclui o professor.