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Com o intuito de fomentar uma modalidade em ascensão no ambiente escolar brasileiro, o Colégio realizou no dia 11 de novembro a segunda edição do Festival Dante Cheerleading. Além das equipes anfitriãs, o evento contou com a participação de líderes de torcida dos colégios Ábaco e Avenues, proporcionando aprendizados e troca de experiências entre atletas.
Na ocasião, o Dante foi representado pelos times A e B do CIDE, que contempla estudantes do 3º ao 5º ano, e pelas equipes intermediária (5º e 6º ano) e avançada (do 7º ano em diante). Já o Colégio Ábaco esteve presente com dois grupos de atletas, ao passo que a Avenues participou com um único conjunto de cheerleaders.
Embaladas por ritmos da música pop estadunidense, as sete apresentações encantaram o público, que compareceu em bom número ao ginásio Túlio Nelson Canali. O variado repertório de coreografias incluiu os diferentes fundamentos da modalidade, como danças, stunts (elevações, pirâmides humanas e arremessos), jumps (saltos) e tumbling (acrobacias), além de elementos do balé, numa série de movimentos corporais que exigiam força, coordenação, agilidade, equilíbrio e flexibilidade.
“Os alunos estão melhores a cada apresentação. Assim como em outras ocasiões, eles nos surpreenderam de forma muito positiva. Desde o menino que fez um mortal sem que soubéssemos que ele iria fazer, até todas as outras alunas e alunos, que se superaram e executaram as séries muito melhor do que fazem em sala de aula. A performance foi impecável”, celebrou a técnica de cheerleading do Dante, a professora Patrícia Castagna.
Quem também aprovou a realização do festival foi a vice-presidente da União Brasileira de Cheerleaders (UBC), Sara Souza, que vibrou a cada acrobacia executada. “O evento foi lindo. Iniciativas como essa ajudam a fomentar as categorias de base e a formação de novos atletas. No cheerleading, não importa se você é homem ou mulher, se você é ou não é magro – a modalidade integra todos os interessados. Além disso, trabalha habilidades de disciplina, de autonomia e de trabalho em grupo. É um esporte que complementa o ser humano, o cidadão.”
Um salto de cada vez
Praticada há pouco mais de dez anos no Brasil, a modalidade ainda carece de adesão por parte dos colégios, o que levou o Dante a optar por um modelo de festival não competitivo. Assim, não houve pódio, mas cada cheerleader ganhou uma medalha de participação ao final do evento.
“Vimos na ideia do festival a oportunidade de chamar outras escolas e ajudá-las a fomentar o esporte, para que daqui a alguns anos a modalidade escolar esteja consolidada a ponto de os colégios conseguirem competir uns com os outros”, explica a professora Patrícia.
No Dante, o cheerleading passou a integrar a relação de cursos esportivos extracurriculares em 2021. Desde então, com a evolução dos atletas ao longo dos treinamentos, o Colégio organiza eventos convidando outras escolas que prestigiam a modalidade.
“Os festivais criam uma rede de conexão que acaba ajudando na integração das equipes e no fomento à modalidade. É uma oportunidade de todos aprenderem”, ressalta a professora e técnica Carla Arisa, dupla de Patrícia à frente do cheerleading dantiano.
Um dos destaques do festival, o aluno Frederico Rudge Leite, do 8º ano do Ensino Fundamental, celebrou sua primeira apresentação como cheerleader do Dante. “Foi uma experiência muito bonita porque pudemos mostrar nossas acrobacias e que o cheerleading não é só bater pompom e dançar, e sim um esporte muito complexo, com movimentos bonitos e difíceis. As famílias gostaram muito e nos parabenizaram pelas apresentações. Conversamos e trocamos experiências com atletas de outras equipes, o que é muito legal porque mostra a integração entre as escolas.”
