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Uma pesquisa realizada pela professora Miriam Brito Guimarães, do Departamento de Ciências da Natureza e Biologia do Colégio Dante Alighieri, foi o tema de uma reportagem do portal UOL, publicada em 9 de abril. Além disso, Miriam também foi convidada pelo programa “Educação brasileira”, da TV Univesp, para falar sobre o assunto.
A pesquisa “Heterogeneidade na sala de aula: as representações dos professores de anos iniciais na educação básica”, que rendeu a Miriam o título de mestre em Educação pela Faculdade de Educação da USP, aborda diversos aspectos do ensino. A reportagem do portal UOL destaca o fato de, segundo o trabalho, as professoras terem dificuldades para enxergar as diferenças existentes entre os alunos em uma sala de aula.
Ao todo, 31 professoras dos anos iniciais de três escolas públicas de São Paulo participaram da pesquisa. “Fiz um levantamento sobre a forma como as professoras percebem seu grupo de alunos em sala de aula e as estratégias que elas propõem para lidar com essa heterogeneidade”, explica a professora Miriam.
“A pesquisa identificou que as professoras têm poucos recursos pedagógicos”, continua Miriam, destacando que, no Dante, tem-se buscado ampliar as ferramentas para potencializar o ensino.
“Estamos tentando diversificar as estratégias pedagógicas no sentido de entender a heterogeneidade em sala de aula para melhorar o aprendizado. No começo do ano, por exemplo, a professora Sandra Tonidandel (coordenadora do Departamento de Ciências da Natureza e Biologia e do programa Cientista Aprendiz) ministrou uma palestra sobre flipped clasroom (“sala de aula invertida”) para todos os professores do Colégio. Ou seja, o Dante está preparando seus docentes nesse sentido [de oferecer recursos pedagógicos diversificados aos alunos]”, afirma a professora, formada em Biologia.
Para a professora Sandra Tonidandel, a identificação da heterogeneidade entre os alunos favorece o processo de aprendizado. “Quando o professor consegue identificar as diferenças entre os alunos, pode dar um passo adiante para potencializar o desenvolvimento de cada estudante. No Dante, procuramos adaptar o ensino às características e à velocidade de aprendizado de cada aluno. Isso impacta na prática pedagógica”, afirma a coordenadora do Departamento de Ciências da Natureza e Biologia e do programa Cientista Aprendiz.
