Ex-aluna do Dante integra produção cinematográfica

Publicado em 15 de novembro de 2012 às 17:02
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O filme “Virando Bicho”, que retrata a vida de alunos do Ensino Básico e recém-formados em época de preparo para o ingresso no Ensino Superior, chegou às telas de cinema no dia 9 de novembro. Seis personagens, com idades entre 17 e 20 anos, expuseram a realidade por que passaram nesse período. Entre eles, está a ex-aluna do Colégio Dante Alighieri Carolina Bonatto Fairbanks.

A proposta do projeto, filmado no ano em que Carolina concluiu o Ensino Médio, é expor a pressão pela qual os estudantes pré-universitários passam nesse período de transição, estejam cursando o Ensino Básico ou não. Cinco dos personagens são do estado de São Paulo, e o sexto deles é do Rio de Janeiro.

Carolina, à época, planejava ingressar na tradicional faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, local em que estuda atualmente. Ela ficou sabendo da produção por acaso, já que entrou na sala de aula do cursinho quando a equipe de produção já havia falado do filme e estava prestes a começar a realizar gravações do ambiente. Questionando a razão de assinar um documento de autorização de uso de imagem, já que não sabia do que se tratava, Carolina chamou a atenção da produtora do filme e foi convidada a participar das gravações.

Para ela, o Brasil carecia de um filme que demonstrasse a realidade dos estudantes que buscam o ingresso no Ensino Superior, fator que a motivou a participar da produção. “Tantos filmes são feitos sobre o High School americano e sobre a vida dos jovens americanos, e nós, brasileiros, podemos nos identificar em certos pontos, mas a nossa realidade é outra. A maior dificuldade é decidir a nossa carreira e correr atrás de uma boa faculdade. E, apesar de desvalorizados, os vestibulandos não são nada menos que guerreiros, batalhando todos os dias com os livros por quererem uma vida melhor”, afirmou. “Outro fator interessante é que o filme retratou um momento importante da educação brasileira. Estamos vendo, por exemplo, longas discussões sobre cotas universitárias e greves em diversas áreas do país.”

As gravações não tomaram tanto tempo dos personagens, já que, a cada encontro, a produção não levava mais do que três horas. Mas o contato que Carolina teve com os outros participantes do projeto serviu para aproximá-la de outras realidades. “Adorei conhecer os outros membros da equipe. Somos todos muito diferentes, mas nos demos muito bem. É interessante para nós que costumamos conviver com pessoas do mesmo meio social, pois encontramos um contraste nas realidades. Aprendi muito com eles”, afirmou.

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