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Alunos do Colégio Dante Alighieri interessados em estudar nos Estados Unidos e familiares favoráveis a esse tipo de experiência receberam, na noite de 13 de maio, um representante da empresa Daquiprafora, especialista em ajudar candidatos no ingresso em universidades naquele país. A convite da equipe do Dante High School, o representante educacional Felipe Rosário apresentou os serviços da Daquiprafora e sanou diversas dúvidas dos presentes a respeito do processo de ingresso em universidades estadunidenses. Ele explicou que este é um bom momento para os brasileiros estudarem fora.
“Hoje em dia, o estudo nos Estados Unidos é muito mais acessível. Houve um tempo em que as dificuldades eram muito maiores, mas, agora, as universidades estão dando grande atenção a candidatos de outros países”, afirmou Felipe. Ele destacou que uma das missões das instituições estadunidenses é garantir a pluralidade cultural, e que, por isso, certas nacionalidades podem receber mais atenção em determinado ano.
“Há 160 mil chineses estudando nos Estados Unidos, 104 mil indianos e 54 mil coreanos. Mas só há 8,8 mil brasileiros. Eles estão procurando candidatos do Brasil, e, também por isso, esse é um bom momento para buscar uma vaga, já que a demanda das universidades não está sendo plenamente atendida.”
No entanto, alguns empecilhos podem dificultar a inscrição e o ingresso nessas instituições. Um deles é a falta de conhecimento sobre o processo seletivo estadunidense, completamente diferente do sistema brasileiro. “Eles valorizam muito as atividade extracurriculares. O mais comum é pensar em trabalho voluntário, mas o fundamental é o candidato demonstrar que faz questão de correr atrás de seus sonhos. Temos um aluno que foi aprovado em uma das melhores escolas de administração do mundo, a Wharton School (da Universidade da Pensilvânia), que, no momento da seleção, se destacou por ter criado, ainda jovem, um ótimo blog sobre literatura, sua grande paixão”, afirmou Felipe.
Outra confusão decorre das agendas variadas de cada instituição e da documentação necessária para a inscrição em cada uma delas. Felipe explicou que, no fim das contas, quanto antes o candidato começar a se preparar, melhor. “Temos serviços que envolvem desde a análise do perfil do candidato e das instituições que mais se adequam ao perfil dele, até o suporte na obtenção dos documentos e na logística para a mudança para os Estados Unidos. Mas não acaba aí, pois, enquanto ele estiver lá, acompanharemos o seu progresso.”
Uma pergunta corriqueira não ficou de lado: “E Harvard?”. Explicando que não há fórmula que garanta o ingresso em qualquer uma das instituições, Felipe disse que a aprovação nas principais universidades, como Harvard, Stanford e MIT, não é impossível, mas demanda um grande empenho. “Não é fácil. Quem se prepara com antecedência tem mais chances de garantir o ingresso, com, por exemplo, atividades extracurriculares e notas boas. Isso maximiza as possibilidades. O fato de o aluno começar a se preparar bem antes do fim do Ensino Médio também colabora.”
O lado bom, afirma Felipe, está no fato de muitas instituições, entre as quais as principais, darem atenção principalmente ao perfil da pessoa, e não às condições financeiras dela. “O mais difícil não é pagar os estudos, e sim ingressar na universidade. Conquistada essa etapa, os futuros alunos podem solicitar uma bolsa por necessidade para custear a permanência no país”, disse.
Falando em bolsas, Felipe ressaltou que os benefícios dados para alunos esportistas, algo usualmente visto em filmes, são minoria. “Os interessados podem solicitar bolsa por mérito, por necessidade ou a bolsa esportiva. Mas essa última opção, que tanto vemos nos filmes, não é tão comum quanto parece.”
Os interessados podem acessar o portal da Daquiprafora ou contatar Felipe pelo e-mail felipe.rosario@daquiprafora.com.br.
