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Os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental foram, no decorrer de novembro, ao Sítio do Pica-pau Amarelo em Mairiporã, a cerca de 40 km de São Paulo. O espaço, construído à beira da represa Paulo de Paiva Castro, propiciou aos alunos uma experiência bem diferente do dia a dia da escola, já que eles passaram o dia todo em meio aos belos atrativos da paisagem.
Essa representação do Sítio do Pica-pau Amarelo, que possui elementos característicos das histórias de Monteiro Lobato, é uma das mais conhecidas pelo público geral. Há outro sítio em Taubaté, a 140 km da capital paulista, que também recebe destaque pelo fato de ter sido construído na cidade natal do autor da história.
Como Monteiro Lobato está entre os autores das obras lidas pelos alunos do 1º ano, a excursão ao Sítio representou a contextualização de parte do material que eles leram no decorrer do ano. “Trabalhamos com muitas obras e autores durante o ano, e Monteiro Lobato, considerado um dos maiores escritores brasileiros, está entre eles”, explicou a coordenadora da Educação Infantil e do 1º ano do Ensino Fundamental, profª Angela Martins.
No cenário do sítio, os personagens principais da história despertaram a curiosidade dos alunos. Na casa do Tio Barnabé, por exemplo, os alunos observaram o padrão de residências rurais antigas, a começar pelo fato de a casa ser de pau a pique (também conhecido como taipa). A Tia Nastácia, em sua cozinha, ensinou os alunos a fazer bolinhos de chuva em um encontro que resultou na degustação do alimento. Pedrinho falou de suas invenções; Visconde de Sabugosa falou da biblioteca do Sítio; Dona Benta apresentou sua residência e contou uma fábula; Narizinho falou da vida de Monteiro Lobato e a Cuca levou os alunos à sua gruta, onde puderam mexer em seu caldeirão. No mesmo lugar, conheceram o Saci-Pererê, personagem emblemático do folclore brasileiro.
Para encerrar o encontro, os alunos assistiram a uma peça teatral com todos esses personagens. Na volta, demonstraram grande satisfação por terem ido ao Sítio. “Eles amaram a visita. Todos falaram que o passeio foi muito bom, e, levando em conta a riqueza cultural do lugar, provavelmente incorporaremos essa excursão ao calendário letivo”, acrescentou a professora Angela.
