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Teve início na sexta-feira 2 de fevereiro a 18ª edição do Cientista Aprendiz, com evento que aconteceu no auditório Miro Noschese. O projeto visa ao desenvolvimento de atividades de laboratório e em diferentes áreas da pesquisa científica e é destinado a alunos do 6º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio do Dante. A iniciativa tem como objetivo aprimorar a habilidade científica dos estudantes e propiciar experiências na área de pesquisa e desenvolvimento.
A abertura reuniu alunos, docentes e a coordenadora assistente do Cientista Aprendiz, professora Percia Paiva, para a apresentação de algumas informações gerais, como a história do projeto e os prêmios conquistados em edições anteriores. Em um segundo momento do encontro, contamos com a participação de dois ex-alunos autores de projetos desenvolvidos no programa, que compartilharam com os presentes a história de sua jornada inspiradora.
A diretora institucional e de tecnologia do Dante, professora Valdenice M. M. de Cerqueira, que também atua como coordenadora do Cientista Aprendiz, marcou presença e destacou o papel dos professores como primordial para o desenvolvimento dos projetos ao longo de 18 anos de história. “Com o apoio dos educadores, os alunos superaram desafios, medos e ansiedades, conquistaram prêmios ou não conquistaram, mas não é sobre isso. É sobre a jornada que eles construíram dia a dia conosco. Então, tenho muito orgulho.”
Histórias que inspiram, conhecimentos que se renovam
“O programa Cientista Aprendiz oferece a oportunidade de os alunos tomarem a iniciativa e desenvolverem algo que tenha impacto significativo na sociedade”, explica Eduardo Candeias, com 21 anos, ex-aluno que esteve presente na abertura do projeto. Formado em 2020, Eduardo se recorda com carinho dos tempos em que participava do Cientista Aprendiz e das diversas possibilidades que surgiram desde então, nas áreas profissional e pessoal.
Entre as habilidades requisitadas para um bom desempenho no programa, Candeias indica que “sempre teve um fascínio pela Ciência, e isso o levou para o Programa, justamente para buscar uma iniciação científica”. O projeto é dividido em três fases para contemplar séries distintas e oferecer melhor aproveitamento das atividades aos alunos. A novidade deste ano é a Fase 1, voltada para estudantes dos 6º e 7º anos, além do 8º ano. Dentre as atividades desenvolvidas nas edições anteriores destacam-se métodos científicos e comunicação em ciências.
O Cientista Aprendiz Mirim é uma vertente do projeto que busca introduzir alunos dos 4º e 5º anos ao universo da pesquisa e da investigação científica. Nessa etapa, os dantianos se aproximam de questões problema, história da ciência e tabulação de dados. Já o Cientista Aprendiz Fase 2 é voltado aos estudantes do 9º ano à 3ª série do Ensino Médio, que desenvolvem pesquisas autorais sob a orientação de professores-orientadores. Nesse estágio, os alunos são incentivados a submeter suas propostas a eventos científicos nacionais ou internacionais.
No ano passado, entre as várias feiras acadêmicas das quais os alunos participaram, três projetos representaram o Colégio em um dos maiores eventos de Ciências e Engenharia do Brasil, a Febrace (21ª edição), organizada pela Universidade de São Paulo (USP). Lucas Santos, Bruna Imparato, Hugo Menhem e Yuri Alexandre conquistaram o 3º e o 4º lugar no evento, em categorias diferentes, além de credenciamento para outras feiras. Essa é uma conquista marcante para nossos alunos, levando em conta também os números do evento: foram mais de 1.000 inscritos, 500 projetos semifinalistas e mais de 300 escolas inscritas. Em Dante premiações, você pode conferir todas as medalhas conquistadas pelos dantianos.
O Cientista Aprendiz oferece ferramentas para quem “gosta e quer entender um pouco mais sobre ciência e propagar esse conhecimento”, afirma Candeias. E foi com esse propósito que o ex-aluno desenvolveu um projeto em parceria com Lucas Fonseca, ex-engenheiro da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA). Entre os aprendizados obtidos a partir da cooperação, Candeias destaca a lição de vida que carrega: “a ciência pode ser feita independentemente de quantos diplomas você tiver ou de quão velho você seja”. “Para mim, [aprender isso] foi o mais legal de ter conquistado essa ajuda”, afirma.
Explorando horizontes, trilhando novos caminhos
Ao final da participação dos ex-alunos Eduardo Candeias e Maria Minatel Melo, nossos aprendizes e professores se encaminharam para diferentes espaços do Colégio a fim de organizarem as intenções de desenvolvimento de pesquisas de cada aluno. Promover a integração entre o grupo também foi um dos objetivos pedagógicos do encontro. As turmas do Cientista Aprendiz Fase 1 (6º ao 8º ano) permaneceram no auditório Miro e participaram de atividades para fortalecimento da cooperação e trabalho em equipe, aspectos pertinentes e essenciais para a pesquisa científica.
