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No dia 8 de setembro, os alunos do Maternal 2 fizeram um passeio divertido e conscientizador na Companhia dos Bichos. A atividade proporcionou uma vivência diferente aos pequenos, em que o contato com a natureza foi estimulado, tornando-se pauta de novos desdobramentos em sala de aula. Na fazenda, os dantianos viraram a chave para uma questão importante: o cuidado com o nosso planeta.
O contato direto com a natureza proporcionou um momento para que os alunos exercitassem os sentidos, como o olfato, utilizado para perceber os diversos cheiros do local, e o tato, utilizado para sentir novas texturas. “Por meio desse contato, a criança sai momentaneamente de uma posição egocêntrica para uma relacional, na qual o foco é dirigido ao outro, no caso, a outros seres da natureza. Esse momento traz uma contribuição importante no processo de aquisição de comportamento relacional, que será definitivamente estabelecido no futuro e que é central para a evolução de cada pessoa na sociedade”, explicou a professora Jucimara Melani.
Além do convívio entre os animais, os dantianos também tiveram um momento para um aprendizado teórico, em que ouviram sobre sustentabilidade e a relação entre indígenas e natureza. Como desdobramento, as crianças trouxeram e interagiram com um urucum em sala de aula, uma fruta típica utilizada de diversas formas por povos nativos. Além disso, os pequenos tiveram uma aula sobre a saúde do planeta e produziram um relatório sobre tudo o que mais gostaram e sobre o que pôde ser absorvido durante a saída pedagógica, relacionando o cuidado com os demais seres vivos, além dos seres humanos.
A saída pedagógica teve como objetivo conscientizar as crianças hoje, para que elas sempre carreguem a sustentabilidade em seus corações. Como explica Jucimara, a escolha do passeio vai além de ser um aprendizado lúdico, mas também é um processo científico para despertar o senso de cuidado com o planeta nos alunos. “É algo pensado e científico, pois quando você apresenta esses temas para uma criança em desenvolvimento ela carrega isso no seu subconsciente. É uma consciência que se desenvolve na criança e também nos pais e, depois, perpetua na pessoa quando ela ficar mais velha. É redundante falar, mas temos que cuidar do que é nosso.”
