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O Colégio Dante Alighieri realizou, em 7 de junho, mais uma edição da sua festa junina. Com apresentações musicais e de dança, muitas brincadeiras e gastronomia, o Dante celebrou a cultura regional brasileira, além de buscar integrar pais e filhos ao ambiente escolar.
A primeira dança do dia, realizada no Ginásio Tulio Nelson Canale pelas turmas do Maternal I e do Maternal II, fez releituras de canções infantis adaptadas ao ritmo de festa junina. Com essa atividade, buscou-se reunir pais, filhos e professores, que puderam cantar e dançar juntos.
Já os alunos do Jardim encenaram o casamento caipira por meio de uma opereta, com danças, músicas e a presença de um narrador, que “costurava” as cenas que compunham o espetáculo e apresentava os personagens principais (como o prefeito e sua mulher e o padre da cidade). De acordo com a professora Suely Lerner, coordenadora do Departamento de Música – setor da Escola responsável pelas músicas, gravações e coreografias da festa junina –, na atividade do Jardim, foram utilizados elementos narrativos de festejos tradicionais, como o pastoril e o bumba meu boi de Parintins. “Em minhas viagens, sempre faço pesquisas sobre elementos que possam ser incorporados à festa junina do Colégio. Também pesquiso muito na internet”, explica a professora.
Por fim, o 1º e o 2º ano do Ensino Fundamental se apresentaram mesclando quadrilha e danças marcadas por ritmos regionais brasileiros. O roteiro da exibição foi dividido em “música de abertura”, “quadrilha” e “música de encerramento”, com letras especialmente adaptadas – pela professora Suely com o auxílio do revisor Luiz Eduardo Vicentin – para a ocasião.
Mãe da aluna Ana Luíza, do Jardim F, Daniela Martini elogiou as apresentações. “Foi tudo muito bem organizado. Antes das apresentações, as professoras deram um mapa indicando onde cada criança tinha que ficar na dança”, afirmou.
Fora do Ginásio, nas quadras do Colégio, havia várias atrações para as crianças se divertirem – tais como touro mecânico, tobogã, pula-pula, boca do palhaço, dados, argolas, chute ao gol etc.
No centro da Escola, também eram várias as opções de alimentação (pastéis, churrasco, chocolate, doce de leite, espiga de milho, pizza, empada, entre outros).
Para animar ainda mais a festa, as turmas dos cursos livres de teclado, violão, balé e capoeira se apresentaram para o público ao longo do dia. Renato Corsani, pai da aluna Bianca, do Jardim E, aprovou o evento. “Está fantástico, bem organizado, com lugares para todos sentarem”, disse.
A professora Angela de Cillo Martins, coordenadora da Educação Infantil e do 1º ano do Ensino Fundamental, agradeceu à presença e à colaboração das famílias dos alunos. “A festa foi muito bonita, e as crianças tiveram uma participação muito boa. É uma festa para promover a integração da família com a Escola. E também tentamos manter a tradição da cultura popular, do folclore”, afirmou, tendo seu discurso endossado pela professora Symone Oliveira, coordenadora do 2º ao 5º ano.
“Quase não vemos mais festas juninas. Então, o fato de a Escola manter a festa junina é uma forma de garantir a sequência dessa cultura”, disse a professora Symone.
Decoração do Colégio
Cabe destacar a decoração realizada pelo Departamento de Comunicação Visual especialmente para a festa junina. Funcionária do Colégio há 47 anos, Ilda Loschiavo procura inovar a cada ano nos enfeites para o evento.
“Começamos a trabalhar na decoração da festa junina logo após o Dia das Mães. Mas eu crio tudo antecipadamente. Vou tendo as ideias em casa e anotando, fazendo esboços”, explica a professora Ilda.
A decoração foi feita, em sua maioria, a partir do reaproveitamento de materiais como papelão, cascas e restos de madeira, panos e, até mesmo, pipocas. Os corredores do edifício Michelangelo e do prédio anexo foram enfeitados com figuras que remetiam ao tema da festa (havia reproduções de fogueiras, danças, trechos de músicas típicas), além de alguns elementos em verde e amarelo em referência à Copa do Mundo de futebol de 2014.
A decoração da portaria da rua Casa Branca também chamou a atenção graças às figuras de papelão que representavam igrejas, caipiras e espantalhos, colocadas nos canteiros. Grande parte do Colégio foi enfeitada com 6 mil bandeirinhas. O Departamento de Comunicação Visual também produziu, à mão, mais de 400 flores de papel crepom, instaladas no arco e nas cercas utilizados no local das danças das crianças.
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