Biblioteca inaugura exposição sobre tecnologia

Publicado em 24 de outubro de 2018 às 18:46
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A Biblioteca Gianfederico Porta inaugurou em outubro uma nova exposição, que permanecerá em cartaz até o final do ano letivo, exibindo itens de comunicação que já foram grandes inovações tecnológicas, como um grande rádio alemão AM/FM de 1958 que consegue sintonizar estações de diversos países, um televisor SEMP de 1970, um viva-voz de 1986 e até um dos primeiros modelos de Macbook, da Apple. Os objetos foram garimpados no Centro de Memória do Colégio, que funciona como um museu e um arquivo riquíssimo. Algumas peças também foram emprestadas por professores e funcionários de forma colaborativa. A mostra, chamada “História das invenções e inovações: uma visita ao passado”, foi muito bem recebida pelos alunos, que, muito curiosos, fizeram questão de saber mais sobre aparelhos que em muitos casos nem sequer haviam visto antes. “A máquina de escrever e o telefone de discar chamaram a atenção dos alunos, que quiseram saber como funcionavam, além de experimentar datilografar. E, para os mais velhos, vale pela nostalgia”, conta Simone Funke, tutora de tecnologia e curadora da exposição. “É muito interessante fazer a comparação de como era antes e como é hoje, com um rádio, um telefone e uma TV contra um smartphone com Netflix, por exemplo”, explica ela.

O objetivo da exposição era mesmo fazer uma viagem no tempo, voltando mais de 70 anos, para contar como as invenções e as inovações possibilitaram o crescente contato das pessoas com a informação e a cultura. Além dos objetos, também há muitos livros sobre invenções, avanços tecnológicos, telecomunicações e inovações, além de um painel contando a história do telefone – que, assim como a da invenção do avião, é rodeada de polêmicas. Não se sabe ao certo se o telefone foi criado pelo americano Alexander Graham Bell ou pelo italiano Antonio Meucci, seu contemporâneo. Já o avião pode ter sido ideia do grande brasileiro Santos Dumont ou dos americanos Wilbur e Orville, conhecidos como “irmãos Wright”.

“O que mais me impressiona é constatar que a maioria destes aparelhos ainda funciona. Mesmo o rádio, que já tem 60 anos, pega perfeitamente. Antigamente, eram feitos para durar, muito diferente dos celulares de hoje, em que tudo é muito descartável, quebra muito rápido. Uma TV, então, poderia durar décadas na sala de uma mesma família, e a grande mudança foi passar do preto e branco para o colorido. Hoje, a cada ano que passa temos smart TVs maiores, mais finas e mais potentes”, afirma Antonio Marcelo, o outro curador da mostra, que também é tutor de tecnologia.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta, das 7h às 18h, na biblioteca central. Não perca!

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