Alunos participam de projeto internacional de cidadania digital

Publicado em 27 de junho de 2019 às 12:29
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Em junho, o Dante foi convidado pela Safernet, associação de combate à pornografia infantil na internet brasileira, e pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) para participar do projeto australiano RErights. A iniciativa, que está sendo aplicada mundialmente, tem como objetivo realizar atividades e ouvir alunos adolescentes para saber o que eles pensam sobre crescer na era digital e conhecer suas experiências e ideias a respeito da tecnologia. Os resultados da pesquisa serão enviados para a Organização das Nações Unidas (ONU). O projeto conta com parceria da Western Sydney University e da London School of Economics and Political Science.

Os cinco alunos que participaram da ação, todos do Ensino Fundamental, haviam cursado a oficina de jornalismo e cidadania digital “Dante em Foco” e foram acompanhados por colegas de outras escolas brasileiras, públicas e privadas. Eles contaram como usam a tecnologia digital em seu dia a dia e discutiram sobre oportunidades e desafios apresentados por essas ferramentas. “Os resultados serão incluídos em um relatório e contribuirão para a redação do Comentário Geral sobre Crianças e o Ambiente Digital, um documento que ajudará governos e outras organizações a interpretar a Convenção sobre os Direitos da Criança”, explica a professora Verônica Cannatá, coordenadora do Departamento de Tecnologia do Dante.

Participaram da ação, realizada no dia 12 de junho, os estudantes Enzo de Almeida Alencar Padilha Xavier (8º X), Beatriz Cannatá (9º D), Mariana de Moraes Sarmento Silva (9º A), Miguel de Sousa Campos Medina (9º E) e Victor Bruno de Maria (9º H). “Foi muito bom poder estar em um lugar para discutir sobre questões tão importantes com pessoas capazes, interessadas e com diferentes opiniões. O debate foi muito respeitoso e eu senti como se tivesse conversando com adultos, só que, ao mesmo tempo, a minha palavra tinha o mesmo peso que a deles”, diz Mariana. “O que mais mexeu comigo foi discutir direitos e desejos e perceber as diferenças que surgiram entre nós e os alunos de escolas públicas. Eu nunca tinha parado para pensar nisso e foi muito importante”, afirma Miguel. “Eu imagino que, comparada com a época anterior, a era digital facilitou as formas de se estudar. Por exemplo, hoje no Dante temos o Moodle, um meio mais prático de acessar materiais. E não é só o estudo que ficou mais prático. Se formos pensar, basicamente tudo foi facilitado: a comunicação, o acesso a notícias etc.”, comentou Victor.

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