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Os dantianos Tuffy Licciardi Issa e Breno Rudella Tonidandel, da 3ª série A do Ensino Médio, participaram de uma feira de ciências internacional em Londres, na Inglaterra. Entre os dias 24 de julho e 7 de agosto, os alunos apresentaram o trabalho de pré-iniciação científica que desenvolvem juntos no programa Cientista Aprendiz, do Dante, na 61ª edição da London International Youth Science Forum (LIYSF). Realizada desde 1959 na sede da Imperial College, uma das cinco melhores universidades do mundo, a LIYSF é considerada globalmente como o fórum científico juvenil internacional de maior prestígio, reunindo anualmente 450 estudantes vindos de 65 países dos cinco continentes.
A pesquisa dos meninos, chamada “Impressoras 3D em Marte”, consiste em auxiliar o processo de colonização do planeta vermelho com a tecnologia das impressoras 3D, desenvolvendo um novo tipo de polímero composto, mais resistente, para ser utilizado pelas máquinas. O material será produzido a partir do PLA (Poliácido láctico), resina ou PET (Polietileno), já utilizados por impressoras 3D, misturados com pó de granito ou areia vulcânica – que, por sua vez, contêm substâncias já presentes na areia de Marte, como Feldspato e Quartzo. “Para testarmos o funcionamento da impressora 3D em condições de temperatura e pressão semelhantes às de Marte, nós enviamos a máquina na sonda de um balão meteorológico para a estratosfera terrestre. Constatamos que houve extrusão a cerca de 20 mil metros e, portanto, concluímos que os bicos extrusores comerciais conseguem trabalhar nestas condições com os polímeros. Nosso próximo passo é realizar o teste do funcionamento do bico extrusor com o novo polímero composto, em câmara de simulação de condições de pressão e temperatura extremas”, explicam os estudantes.
Durante a feira, os alunos podiam escolher diariamente entre oito opções de palestras com temas variados para assistir, de acordo com seus interesses pessoais e o direcionamento de suas pesquisas. Os palestrantes eram cientistas renomados, incluindo o vencedor do prêmio Nobel de química Sir Venki Ramakrishnan. As palestras tinham no máximo de 50 a 60 participantes, o que possibilitava maior interação com os especialistas. Tuffy e Breno também participaram de debates e workshops e ainda tiveram a oportunidade de realizar visitas científicas às universidades de Cambridge e de Oxford e aos museus londrinos de ciência, história nacional e arte moderna, além de conhecerem as empresas Airbus e Rolls Royce.
