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Um dos principais requisitos para o ingresso em universidades do exterior é a escrita de uma boa redação (normalmente chamada de essay), que se caracteriza por um estilo bem diferente daquele adotado no Brasil. Por isso, a fim de preparar os alunos adequadamente para o processo seletivo dessas instituições, o Dante promoveu um workshop no dia 27 de abril com a professora Dominika Picco, especialista na elaboração de redações para o exterior.
“Os formatos diferem tanto na construção das frases e da exposição do pensamento quanto nos temas e na estrutura. Os alunos não podem transferir suas habilidades de escrita usadas em vestibulares brasileiros para as redações de fora”, afirma a docente.
Organizado pela U-Connection, o evento ocorreu no auditório Guglielmo Raul Falzoni e reuniu estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. Ao longo da atividade, foi apresentada uma série de estratégias que podem ser decisivas na composição de um bom essay.
Uma delas é a utilização do storytelling, técnica que busca tornar o texto mais atrativo e que é considerada apropriada para redações de cunho mais pessoal, como são as norte-americanas. “O recrutador vai ler centenas de redações. Se todas estiverem falando a mesma coisa, o candidato vai perder a oportunidade de se destacar. A história que o aluno conta tem que atrair a atenção dele”, ressalta a professora Dominika.
Dentre os diferentes fatores que são considerados em um processo seletivo, a redação é um dos mais importantes. O texto pode servir como um “critério de desempate” entre os candidatos, além de apontar para a universidade o perfil de aluno procurado, como explica a professora. “As faculdades mais competitivas utilizam a redação como um filtro.”
Com as orientações da atividade, os jovens dantianos se mostram mais bem preparados para eventuais processos seletivos. “Pude aprender sobre como elaborar um texto diferente e que atenda aos requisitos das universidades. Se eu não tivesse vindo ao workshop, eu faria um texto diferente”, conta a aluna Catarina Milred, do 9º B.
Sua colega de sala, Mariana Dabdab seguiu a mesma linha de raciocínio: “Pudemos ter uma ideia de quais são os tópicos pedidos pelas universidades. Antes, eu tinha uma noção bem mais reduzida do que eles exigiam, então vir aqui pode me ajudar muito em uma possível futura candidatura”.
