Representante de instituição de ensino dos EUA realiza palestra no Dante

Publicado em 21 de outubro de 2016 às 11:47
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O Colégio Dante Alighieri recebeu, na noite de 6 de outubro, o educador Tom Fehrenbacher, representante da High Tech High, uma escola nos Estados Unidos que trabalha intensamente com a chamada educação disruptiva – prática que envolve a constante busca por metodologias inovadoras e criativas para aprimorar a qualidade da educação.

Tom veio conversar principalmente com professores a respeito da promoção de um modelo educacional que valorize a autonomia e o protagonismo dos alunos. Ele falou da importância de uma “humanizada”, com foco no desenvolvimento da consciência crítica dos alunos. Em tributo a educadores pioneiros nesse tipo de trabalho, o professor fez menção ao pedagogo brasileiro Paulo Freire.

Entre as principais características de um modelo de educação progressista estão, no entender de Tom, a difusão de um “propósito comum” na instituição (algo que deve ser compreendido pelos funcionários e alunos), a personalização do ensino (a partir da realidade de cada indivíduo) e um modelo colaborativo e autêntico de aula, isto é, que se desprenda totalmente da ideia segundo a qual o professor é o detentor de todo conhecimento, enquanto os alunos, por sua vez, seriam meros receptores.

No decorrer da palestra, Tom chegou a fazer diversas perguntas à plateia e, para promover a troca de conhecimento, buscou instigar os demais professores a conversar entre si sobre suas experiências. Algumas das perguntas formuladas foram: “Quão engajados estão os alunos em suas aulas?”, “Provas e livros são o suficiente para o ensino e aprendizado?” e “Quais são suas lembranças mais memoráveis de quando era aluno do ensino básico?”.

Tom explicou que, ao trabalhar com “habilidades do século XXI”, a escola funciona como uma ferramenta que combate as lacunas sociais, como a disparidade de renda e os preconceitos por gênero ou etnia. Na sequência, ele apresentou um vídeo com alunas da HTH comentando o motivo pelo qual elas gostam tanto das aulas relacionadas à área denominada STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Esse vídeo é também, por assim dizer, uma resposta a um problema geralmente apontado por profissionais da área: o recorrente desequilíbrio no menor número de alunas em comparação com o de alunos atuando nas STEM, sem que haja, porém, qualquer motivo aparente que justifique essa disparidade.

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