Projetos de alunos são escolhidos como finalistas da próxima edição da Febrace

Publicado em 20 de novembro de 2010 às 14:55
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Os alunos do Colégio Dante Alighieri terão cinco projetos de sua autoria em exibição na próxima Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), após serem escolhidos como finalistas.  Quatro trabalhos são do programa Cientista Aprendiz, e o outro, de Tecnologia Educacional.

O trabalho de Tecnologia, realizado pela aluna Débora Petrella Perino, chama-se “CA: Dispositivo de ritmo controlado para substituição total do coração”. O projeto tem como objetivo melhorar a vida das pessoas que são afetadas por problemas cardíacos e que necessitam de transplante de coração. A ideia da aluna é a criação de um coração artificial que seja barato e acessível, buscando, para isso, uma empresa que financie a produção. A iniciativa ajudaria os pacientes que, menos favorecidos financeiramente, fossem candidatos a um implante.

As alunas Isabella Bedin e Laura Tonidandel, do Cientista Aprendiz, desenvolveram um trabalho no qual analisaram a influência das características dos doadores de células-tronco mesenquimais adiposas, provenientes de lipoaspirações, no crescimento posterior dessas células in vitro. O objetivo foi verificar se realmente existe essa influência e, em caso afirmativo, separar e classificar as melhores células, aprimorando assim a aplicação clínica.

Visando um modo de amenizar o problema do aquecimento global, o aluno Victor Marelli Thut idealizou o “FAC: Fotobiorreator para absorção de carbono.” O objetivo é testar a hipótese de que micro-organismos fotossintetizantes cultivados em um fotobiorreator fechado de uso doméstico são capazes de neutralizar as emissões de carbono de uma pessoa ou um determinado grupo de pessoas. O equipamento funcionará juntamente com um website, que servirá basicamente para calcular o CO2, e uma ferrramenta de suporte ao FAC.

O aluno Pedro Monti Schonberger, preocupado em achar uma forma de agricultura sustentável que garanta a produtividade sem agredir o ambiente, desenvolveu o trabalho intitulado “Meio de cultura axênico para fungos micorrízicos arbusculares”. A ideia envolve manejar os micro-organismos que, presentes no solo, interagem com as plantas, com o objetivo de aproveitar o máximo do solo sem o uso de fertilizantes.  Os fungos micorrízicos arbusculares formam associações mutualísticas com a maioria das espécies vegetais, incluindo-se aí vários dos cultivares comerciais, razão pela qual foram escolhidos. O trabalho tem como proposta criar um meio de cultura que simule a raiz de uma planta, permitindo o desenvolvimento reprodutivo e controlado dos fungos.

Por fim, os alunos do Cientista Aprendiz Larissa P. Marques, Matheus C. Riccio e Richard Roberts idealizaram um trabalho que tem como objetivo desenvolver um método mais rápido de diagnóstico laboratorial de identificação da bactéria Staphylococcus aureus nos casos de transplante de órgãos sólidos. Toda a parte prática do projeto foi feita no Hospital São Paulo e no Hospital do Rim e da Hipertensão da Unifesp.

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