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Durante a última semana de aula, nos dias 20 e 22 de junho, o Dante promoveu para os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental um show de talentos, realizado no auditório Miro Noschese. A participação na atividade era opcional, ou seja, os alunos poderiam tanto se apresentar como apenas assistir. Além disso, não havia especificações sobre o conteúdo das apresentações: os alunos podiam expor seus talentos artísticos livremente, de acordo com preferências particulares.
Com criatividade, espontaneidade e animação, tanto os alunos que estavam no palco como aqueles que estavam na plateia se envolveram com o show, e houve de tudo: diálogos cômicos, recital de poemas, dramatização de poesias, encenações, danças com coreografia, soluções de cubo mágico, espetáculos em grupo, apresentações instrumentais e cantorias!
“O objetivo da atividade foi oferecer aos alunos a oportunidade de fazer algo artístico, de uma forma livre e espontânea, fora das quatro paredes da sala de aula. Apesar de termos foco musical, vimos outras formas de talento que fugiam da música, mas que são totalmente válidas e significativas. É superimportante trabalhar o lado mais sensível, mostrando que a arte faz parte e é necessária para a formação do indivíduo. Afinal, é a arte o que nos humaniza”, explica a professora de música Gisele Correa da Cruz.
Para a aluna Marcela Ferreira Baracho, do 5º J, que fez uma apresentação de dança ao som de “On the Ground”, da artista Rosé, a atividade foi motivo de empolgação. “Fiquei muito feliz quando soube que ia acontecer um show de talentos. Eu já fiz aulas de jazz e amo dançar. Toda a coreografia da apresentação foi pensada por mim mesma, e, se eu tiver uma nova oportunidade, vou participar novamente do show de talentos”, relata a aluna.
Pedagogicamente, o show de talentos foi importante para estimular nos alunos o protagonismo, a iniciativa, a autonomia e a coragem para estar aberto a novas experiências. “O show de talentos estava marcado desde abril, e era nítido que havia alunos que se prepararam: eles criaram, foram atrás dos materiais e instrumentos necessários e treinaram para que tudo desse certo – a autonomia desenvolvida foi muito importante. Além disso, foi importante também a questão do respeito e da admiração pelo talento alheio: houve uma notória colaboração entre eles, era visível que em alguns casos um estava torcendo pelo outro. Foi uma oportunidade também de criar grupos mais parceiros e unidos; às vezes um colega pode acabar surpreendendo outro, e isso é fundamental para a criação de novos laços”, completa a professora Gisele.