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O Colégio Dante Alighieri foi apontado como referência no uso de lousas digitais na educação em uma reportagem da Folha de São Paulo publicada em 21 de junho. Escrita pela jornalista Sabine Righetti, a matéria fala do funcionamento da ferramenta e aborda oportunidades que surgem com seu uso, ao mesmo tempo que menciona a baixa adesão brasileira na utilização do equipamento por razões diversas, como seu alto custo e a necessidade de infraestrutura específica, além da falta de hábito – um estudo citado no texto indica que apenas 2% das classes de aula no país contam com lousa digital.
Sabine acompanhou duas aulas no Dante: uma de Geografia, com o professor Marcelo Spinola, e uma de Física, com o professor Danilo Zanardi. Marcelo falou da adaptação pedagógica para o uso das novas ferramentas e reconheceu que, no começo, não sabia muito bem como explorar os recursos da nova tecnologia, mas que hoje a considera elemento crucial em suas aulas. Danilo, por sua vez, assinalou que, por não precisar escrever ou desenhar durante os encontros com os alunos, consegue dar o equivalente a três aulas em apenas uma.
Cabe porém destacar que, apesar das vantagens relacionadas na matéria, as fontes consultadas, incluindo os professores do Dante, concordaram que a lousa, por si só, não é a solução para todos os problemas. O professor da Unesp Marcus Maltempi, por exemplo, ressaltou que o uso planejado da lousa digital é o que confere aos professores maior chance de sucesso nos resultados da aprendizagem. Aliás, é exatamente para isto, para tirar o melhor proveito da lousa, que a equipe de Tecnologia do Dante investe constantemente na formação dos professores para o uso dessas ferramentas.
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