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O ex-aluno do Colégio Dante Alighieri César Lopes de Luca, formado em 2009, realizará um intercâmbio acadêmico de um ano por meio do programa Ciência Sem Fronteiras a partir de janeiro de 2014. Aluno da graduação em Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal do ABC desde 2011, ele passará nove meses na University of Derby, na Inglaterra, fazendo o curso Manufacturing and Production Engineering (Engenharia de Manufatura e Produção). Nos últimos três meses, realizará um estágio profissional.
“Decidi participar do programa principalmente pela necessidade que sentia em ampliar os meus horizontes e ter a experiência de morar em outro país sozinho, além de enriquecer o meu currículo”, explicou. Segundo César, o Ciência Sem Fronteiras veio, então, ao encontro de seus planos, que poderão ser realizados antes do que ele planejara. “Sempre quis fazer intercâmbio, mas os custos para isso são altos demais. Por isso, já estava pronto para morar no exterior apenas depois de formado. Mas surgiu essa oportunidade única em minha vida, e eu não poderia desperdiçá-la”, afirmou César.
Outra motivação para o ex-aluno do Dante para aderir ao programa foi o relato positivo de colegas que estão fora do Brasil. “As experiências positivas de dois amigos que estão estudando por meio desse programa me motivaram. Um deles está estudando em Boston, nos Estados Unidos, e o outro está na mesma universidade para a qual eu vou.”
César explicou que, ao retornar para o Brasil, buscará uma vaga na área de produção ou comercial de uma multinacional. “Tenho como exemplo meu irmão mais velho, que fez Engenharia de Produção na FEI e hoje trabalha na Royal Dutch Shell, morando em Johanesburgo (África do Sul)”, afirmou.
Processo seletivo
O universitário explicou que o processo seletivo foi “demorado, porém relativamente simples”. Ele passou por três etapas: homologação da faculdade em que estuda; homologação da candidatura pelo CNPq (há faculdades em que a bolsa é fornecida pela Capes); e aprovação, por meio do Universities United Kingdom, para uma instituição de ensino superior. As exigências da faculdade e do CNPq são um Coeficiente de Rendimento acima de 2 pontos (o máximo é 4) e uma nota mínima no TOEFL ou IELTS (César fez o TOEFL, cuja nota mínima era 82, de um máximo de 120).
Uma vez atendidos os requisitos para obter a homologação nas duas primeiras etapas, o próximo passo foi se cadastrar no site da UUK, enviar o currículo, a nota de proficiência e uma redação explicando a razão pela qual queria estudar no Reino Unido e, por último, indicar três faculdades pelas quais havia se interessado. A partir daí, a própria UUK entrou em contato com as instituições em busca de aceitação. De acordo com o estudante, as últimas etapas são apenas protocolares. “Depois, os candidatos aprovados recebem o convite oficial para ingressar na instituição e vão atrás do processo de visto e validação da bolsa. Neste edital, foram aproximadamente 4 mil inscritos para 2 mil vagas”, explicou.
Para mais informações sobre o programa Ciência Sem Fronteiras, clique aqui
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