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No 8º ano, um dos conteúdos curriculares de ciências da natureza é o chamado sistema sensorial, que compreende os estímulos, os órgãos do sentido, as sensações, a sensibilidade e os sentimentos relacionados a essas percepções. Como forma de introdução a esse estudo, os alunos participaram de uma atividade pedagógica denominada “Estações do Sentido”, realizada no Teto Verde nos dias 2 e 3 de maio.
As aulas consistiram em uma sequência de práticas nas quais os estudantes foram expostos a estímulos para a apreensão de sensações pelos órgãos dos sentidos. Dessa forma, o Teto Verde foi dividido em cinco estações, de modo que cada uma era dedicada a um dos cinco sentidos humanos: visão, audição, tato, olfato e gustação.
“Pensamos em fazer uma atividade investigativa de uma forma diferente, baseada nas percepções e sensações que essas estações podem desencadear em cada aluno”, explicou a professora Carolina Lavini, coordenadora do Departamento de Ciências da Natureza. “Eles foram circulando por todo o Teto Verde, identificando esses materiais e registrando o que cada um deles trazia em termos de sensação”, acrescentou.
Estimulando o sistema sensorial
Na estação da gustação, por exemplo, cada grupo de alunos pôde degustar as plantas cultivadas no próprio Teto Verde, como alecrim, manjericão, menta, poejo e tomilho. Em um segundo momento, eles identificaram os sabores e registraram as sensações e os sentimentos pela escrita ou por um desenho. O mesmo processo foi feito nas outras estações, explorando as especificidades de cada sentido.
“Eu gostei muito porque em cada estação aprendemos a diferenciar os cinco sentidos do nosso corpo”, afirmou o aluno João Carlos Goulart. “Na estação do tato, conseguimos distinguir o que era áspero e liso. Já na estação da gustação vimos que as plantas podem ter gostos diferentes. Por exemplo, a menta tem um gosto mais refrescante e amargo, enquanto o alecrim tem um gosto mais adocicado”, explicou.
Após a atividade prática, os alunos retomarão o conteúdo em sala de aula com mais subsídios para se aprofundarem no estudo do sistema sensorial. “Tudo isso foi bem interessante para trabalharmos a ideia da memória e entendermos como o cérebro está envolvido na interpretação dos sentidos. A partir dessa atividade, vamos estudar como os estímulos externos chegam ao nosso corpo e são levados até o cérebro, que faz a interpretação deles”, projetou o professor Gabriel Duarte.