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O programa Dante High School realizou, em 19 de novembro, mais uma edição do Dante in Company, competição em que os alunos da 2ª série do Ensino Médio, divididos em grupos, são desafiados a desenvolver projetos de negócios que envolvam inovação e sustentabilidade. Neste ano, 13 alunos se dividiram em quatro grupos, que desenvolveram propostas absolutamente diferentes umas das outras.
O evento foi apresentado pelo empresário e consultor Robert Young, que também atuou como um dos quatro jurados. Junto com ele, participaram Catarina Vasconcelos, ex-aluna do Dante, estudante de Relações Públicas na USP e analista de comunicação da GE Healthcare América Latina, César Shimura, ex-aluno do Dante, estudante na FGV e integrante da Lunica Consultoria, e Carlos Shimura, estudante na FGV com participação na área de startups e empreendedorismo. Cada grupo teve cinco minutos para apresentar as ideias. Findada essa etapa, jurados e visitantes tiveram dez minutos para fazer perguntas aos integrantes.
Robert agradeceu pelo convite para acompanhar o trabalho dos alunos, a quem elogiou pela determinação no decorrer do dia. “Foi uma ótima oportunidade de ver os jovens e suas grandes ideias, elaboradas com bastante empenho em todos os aspectos, como a pesquisa, o desenvolvimento, a conclusão e a apresentação”, disse.
O grupo campeão, “CMVI”, desenvolveu, em pouco mais de duas horas, o projeto de uma casa sustentável, com diversos mecanismos que podem economizar energia e água. Além disso, a própria casa seria feita com materiais leves e encaixáveis, facilitando a remodelação do espaço e o transporte dos componentes. Para enriquecer a apresentação, a equipe, formada pelos alunos Isabella Papaiz de Mello Franco, Maria Fernanda Ferreira Lisboa e Victor Zauder, também mostrou planejamentos relacionados ao preço da casa e às vantagens de adquiri-la.
Ao fim de cada apresentação, jurados e visitantes fizeram perguntas relacionadas aos trabalhos. Um visitante, por exemplo, aproveitou para sugerir que, sendo o produto idealizado pelo grupo CMVI não só uma casa, como também um projeto de sustentabilidade, o ideal seria torná-lo mais acessível à população, a fim de permitir uma redução no consumo de eletricidade e de água, por exemplo.
A segunda apresentação, do grupo “Sweet Egg of Mine”, consiste na proposta de um bistrô gourmet que comercializaria alimentos orgânicos e diversificados, levando em conta, também, a redução do uso de eletricidade pela utiização, sempre que possível, de painéis que concentram e direcionam raios solares a uma área, onde ficaria a frigideira.
Outro grupo, o “Power Walks”, propôs a criação de um sapato que coleta energia cinética, direcionada, em seguida, a uma bateria que poderia carregar celulares, por exemplo. Os alunos calcularam que, a partir dessa ideia, teriam mais chances de estimular os clientes a caminhar mais e usar menos o carro, por exemplo.
Por fim, o grupo “ComAcad” sugeriu a elaboração de uma plataforma on-line de ensino em que os tutores pudessem oferecer aulas particulares e receber pelo serviço, ao mesmo tempo que produzissem conteúdo gratuito para contribuir com a difusão do conhecimento.
Richard Hochstetler, pai do aluno Daniel Hochstetler, que também participou da competição, acompanhou o momento das apresentações e elogiou o interesse dos alunos em desenvolver soluções sustentáveis em um momento crítico para o meio ambiente. “Esse é um exercício muito interessante, que estimula os alunos a pensar de forma inovadora. Todos trabalharam muito, buscaram um diferencial, pesquisaram bastante para encontrar soluções amigáveis à natureza”, disse. “Além disso, todos se comunicaram muito bem, convictos de suas ideias, e se apresentaram de forma muito eficiente.”
Os três alunos do grupo CMVI, que venceu o desafio, visitarão, como prêmio, a sede da corporação Google em São Paulo, localizada no Itaim Bibi.
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