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O Colégio Dante Alighieri foi considerado referência internacional no gerenciamento de serviços alimentícios pelo grupo Compass, maior empresa no mundo a administrar operações desse ramo. Ela é responsável por diversas companhias, entre as quais a GRSA, que administra os refeitórios da Escola.
O Dante mereceu o destaque pelo fato de ser a primeira escola do mundo, no rol das que trabalham com diversas faixas etárias, a operar com 100% de eficiência na oferta de alimentos, segundo o Center For Excellence (CFE), programa global da Compass. Para chegar a essa conclusão, há um longo processo. Após uma série de auditorias realizadas nas empresas espalhadas pelo mundo, chega-se aos principais modelos de cada área. No âmbito das instituições educacionais, coube assim ao Dante a indicação de modelo pelas referidas auditorias, e, com a análise global, reconheceu-se ser a Escola a primeira do mundo a atender todos os requisitos na operação e qualificação do serviço.
Célia Martins, diretora das divisões Educação e Varejo da GRSA, explicou a relevância desse tipo de análise. “Uma certificação rigorosa é fundamental na área de alimentação. Segurança alimentar é um item de suma importância e costuma ser o tema que mais assombra os profissionais, junto a questões de acidentes de trabalho. São áreas que comumente viram problemas em empresas sem grande preocupação com a integridade dos colaboradores e dos clientes”, explicou.
A gerente de unidade da GRSA no Dante, Alexandra Lelis, explicou que, em meio a tantas avaliações, a análise vai muito além do alimento consumido pelos clientes. “Fizemos várias auditorias com um pessoal de fora e de dentro da GRSA. Em outubro, tivemos a auditoria final e conseguimos cumprir 100% do checklist das exigências da Compass”, afirmou. “Essa lista envolve elementos como a qualidade do alimento, do atendimento e dos serviços oferecidos, além da gestão de custos e de procedimentos internos. Avalia-se tanto a parte plenamente visível ao cliente, do que é exemplo a apresentação do produto, quanto a logística a que recorremos para entregar, com excelência, o produto final.”
De acordo com Célia, as práticas analisadas também ajudam a evitar diversos problemas. “Não é fácil receber essa certificação. Dependemos muito da mão de obra, do fornecedor e do uso de produtos basicamente artesanais, nada processados. É tudo preparado na própria unidade no dia a dia. Analisa-se muito a validade dos equipamentos, pois é corriqueiro que as empresas esperem uma ferramenta parar de funcionar corretamente para só então proceder à substituição. Nesse meio tempo, grandes problemas podem surgir. Os auditores também avaliam, por exemplo, se os pontos que podem vir a oferecer algum risco aos colaboradores ou aos funcionários estão devidamente sinalizados”, afirmou.
A versão digital da revista na qual o Dante foi citado está disponível aqui
