Dante recebe selo de escola digital segura

Publicado em 18 de março de 2014 às 14:16
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Representantes do instituto i.Start,  que se dedica a temas relacionados à cidadania e à ética digital, estiveram no Colégio Dante Alighieri, no dia 11 de março, para oficializar a entrega do selo i.Start, uma certificação que atesta o compromisso da Escola para com a promoção de ações orientadas à segurança no uso da internet.

Participaram do encontro o presidente do Colégio, dr. José de Oliveira Messina, os diretores financeiros, João Ranieri e Milena Montini, os conselheiros Mario Barra e Francisco Savoldi, a diretora-geral pedagógica, profa. Silvana Leporace, a coordenadora do Departamento de Tecnologia Educacional, profa. Valdenice Minatel, o coordenador de Tecnologia da Informação, Eduardo Lucas, e o gerente do Departamento de Marketing, Fernando Homem de Montes. Do instituto i.Start, vieram a dra. Patrícia Peck, fundadora do projeto, e a advogada responsável pelo órgão, dra. Guataí de Paula. (Entrevistas com os presentes serão disponibilizadas na TV Dante em breve)

Para receber o selo de escola digital segura, o Dante passou por uma extensa avaliação técnica que abrange diversos temas, como a capacitação de professores para o uso de tecnologias digitais, a realização de palestras para alunos e a promoção de ações de conscientização para ampliar a segurança em tecnologias digitais.

A dra. Patrícia Peck ressaltou que a certificação é nova (criada em 2013) e que o Colégio Dante Alighieri foi a primeira instituição a receber o selo por atender aos requisitos da certificação em quatro âmbitos: social, pedagógico, normativo e tecnológico. Atualmente, 11 instituições no Brasil possuem o selo. “Analisamos desde questões básicas, como a existência de um portal da instituição, até pontos mais profundos, como a realização de campanhas contra o cyberbulling”, explicou.

Questionário

O questionário tem quatro níveis. O primeiro deles aborda a infraestrutura da instituição, começando pelo básico, que é a existência das ferramentas necessárias para o uso público da tecnologia, mas se aprofunda em especificidades. “Analisamos, por exemplo, se o acesso às portas USB é permitido ou bloqueado. Se permitido, deve ser feito com segurança, com o suporte de um antivírus para examinar os itens conectados ao computador”, sublinhou a dra. Peck.

A análise avança depois sobre o uso correto das ferramentas dentro da instituição. “A escola informa aos alunos e aos colaboradores o que é permitido e o que não é? Há uma regulamentação para o devido uso dos aparatos? Há recomendações e manuais que podem oferecer esclarecimentos à comunidade, algo que afeta inclusive os parentes dos alunos?”, relacionou.

O terceiro âmbito do questionário é o da inserção pedagógica do debate, em torno do qual a dra. Guataí destacou a preocupação com a generalização da segurança: “O uso seguro das ferramentas está inserido na grade pedagógica? Simplesmente apresentar algo aos pais durante reuniões, só para dizer que trabalha com isso, não é o correto. Seu uso nem mesmo pode se limitar à parte administrativa da instituição. Isso tem sido feito, atualmente, com a criação de departamentos de tecnologia educacional nas escolas”, afirmou.

A última parte das questões trata diretamente de práticas relacionadas a pessoas que comparticipam, de algum modo, do cotidiano da escola. A esse respeito, a advogada apontou um problema de conformação a regras: “Há a transmissão adequada de conhecimento, por exemplo, aos pais do aluno? Muitas vezes a escola trabalha de um modo com que os parentes não se familiarizaram. Enquanto falamos da ilegalidade em compartilhar fotos de menores de idade sem autorização de um responsável, podemos ver pais compartilhando fotos de bebês. O ensino deve se estender a todos para não haver incoerências desse tipo.”

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