Dante entrevista Maria Carolina Castro, formanda do Colégio e já aluna de medicina na University of London

Publicado em 18 de junho de 2015 às 10:54
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Com o sonho de estudar medicina – um dos cursos mais concorridos não só no Brasil, mas no mundo todo – e morar em outro país, Maria Carolina Lacerda de Castro, formanda de 2014 no Colégio Dante Alighieri, festeja seu sucesso no processo seletivo de medicina da University of London. Em entrevista ao Dante, Maria Carolina contou a respeito de sua decisão, de como foram os estudos e como o Colégio a auxiliou nesse processo.

– Como e porque você se interessou em estudar fora?

Sempre gostei muito da língua inglesa. Comecei a fazer aulas aos 4 anos e mais tarde entrei no Dante High School. Desde pequena eu tinha vontade de morar em um país que falasse inglês, mas obviamente esse não foi único motivo. Escolhi a Inglaterra por dois motivos: o primeiro é pelo grande investimento em pesquisa na área de medicina realizada no país, e o segundo é pelo sistema de saúde pública do Reino Unido, que é muito mais satisfatório do que o brasileiro e o americano.

– Como foi o processo de estudos?

Diferentemente do sistema brasileiro, as universidades americanas e britânicas escolhem seus alunos através das notas que eles obtiveram durante os anos escolares. Sendo assim, desde o Ensino Fundamental II, sempre tentei manter minhas notas altas, sem nunca pegar recuperação; consequentemente, ganhei bolsas de estudos que contaram muito no meu currículo. Considero o “processo de estudos” para entrar em uma universidade no exterior muito mais fácil do que o utilizado para entrar aqui, pois lá, apesar de ser um processo de longo prazo, no qual o aluno precisa se esforçar durante anos, ele não é analisado por uma única prova.

Como o Colégio influenciou e auxiliou nessa decisão?

Na realidade, a decisão de estudar fora foi pessoal, mas recebi apoio e auxílio de alguns professores que tive no High School. Eles me deram informações sobre o processo de aplicação e inscrição nessas universidades, e também me auxiliaram fornecendo cartas de recomendação, que, assim como as notas do boletim, são necessárias na hora de se inscrever em uma universidade americana ou britânica. Outro projeto da escola que também me ajudou foi o “Acorde”, já que no Reino Unido eles exigem que os alunos realizem trabalhos voluntários quando desejam cursar medicina.

– Quais são suas expectativas para esta nova fase em outro país?

Minhas expectativas são muito altas. Desde pequena, sempre quis estudar e morar fora, então estou muito ansiosa! Estou ciente de que será um desafio em muitos aspectos já que terei de ser completamente independente, estarei longe dos meus amigos e familiares e estarei em um país no qual pouquíssimos falam português.Mas estou confiante nos resultados, tendo em vista a possibilidade de alcançar meu objetivo de ser uma grande profissional.

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