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“Como minimizar o impacto ambiental gerado pelo meu consumo?” Essa é a pergunta que norteia o projeto interdisciplinar do 8º ano. A questão deverá ser respondida pelos jovens dantianos durante uma viagem educacional para a região de Barra Bonita, entre os dias 2 e 5 de junho.
A iniciativa é resultado de uma parceria de longo prazo com o Grupo Peraltas e foi estruturada por diversos departamentos do Colégio, sendo liderada pelos departamentos de Geografia e Matemática.
O projeto interdisciplinar “Consumo CriATIVO: desafios e possibilidades para o desenvolvimento sustentável” tem como objetivo propor, a partir do pensamento crítico, soluções para o estabelecimento de uma sociedade mais sustentável. Além disso, os alunos deverão refletir sobre seus próprios hábitos de consumo e avaliar maneiras de modificá-los a fim de minimizar os danos ambientais causados no planeta.
A lista de programação inclui:
● Visita ao Memorial Tietê;
● Visita ao Ateliê de Cerâmicas;
● Visita a pontos como nascente, caixa e roda d’água, Parque dos Saltos e Estação de Água;
● Estudo na Fundação CEU com tour e sessão de Planetário “A Vingança do Clima”;
● Visita à Eclusa de Barra Bonita e navegação no Rio Tietê;
● Visita a uma fazenda de turismo rural;
● Atividades de lazer e voltadas ao desenvolvimento socioemocional.
Etapas do projeto interdisciplinar
1ª etapa: Reflexão
Na sala de aula, os alunos já deram início ao projeto através de pesquisas, conversas com especialistas e reflexões sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e sobre ecossustentabilidade de maneira geral.
2ª etapa: Ideias
Depois da saída pedagógica, cada grupo vai elaborar propostas de melhoria relacionadas ao desenvolvimento sustentável da sociedade. São válidos os seguintes temas: substituição de materiais nocivos ao meio ambiente por materiais biodegradáveis, alimentação sustentável, mudanças nos processos produtivos para proteção ambiental e oferecimento de um ensino voltado para as questões socioambientais.
3ª etapa: Produção
Por meio da produção de um vídeo no formato “Draw my Life”, os alunos irão “vender” as propostas já elaboradas para especialistas.
4ª etapa: Premiação
Haverá uma apresentação dos vídeos produzidos para os especialistas, que vão eleger os vencedores, divididos em sete categorias. Além disso, haverá uma categoria de júri popular, por meio da qual toda a comunidade dantiana poderá votar no melhor projeto.
Conhecer para ser
A visita a locais como o ateliê de cerâmicas estimula o desenvolvimento do pensamento criativo e a valorização da observação direta da realidade. “Os alunos poderão ver de perto como foi a construção do ateliê, entender que impacto ele provoca na comunidade local, quais são as mudanças que ele promoveu na vida das pessoas que trabalham lá, se é viável substituir um material de alumínio por um de cerâmica e qual é a vantagem em termos de sustentabilidade que essa possível substituição proporciona”, comentou o coordenador do Departamento de Matemática, Milton Sgambatti Júnior.
Os dantianos também terão a oportunidade de presenciar o consumo criativo e sustentável, a partir da observação de uma plantação de tomates orgânicos em uma fazenda e da conversa com um casal que acredita em um meio ambiente sustentável.
“Levar nossos alunos para conversar com essas pessoas é oferecer a eles uma oportunidade que raramente teriam na escola. A experiência de estar lá, ver a plantação pessoalmente e falar com o casal no ambiente de trabalho deles é a chance de avaliar o tema ‘vida sustentável’ com outra perspectiva, afinal os jovens estarão imersos naquela realidade, o que é um grande ganho para eles, tanto no sentido de conhecimento técnico quanto no de cultural”, frisa Milton Júnior.
Das telas para o aqui e agora
Além da realização da proposta pedagógica apoiada nas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a viagem também possibilitará aos alunos momentos de integração e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais após um extenso período de isolamento social na pandemia.
“Para os alunos, será muito importante ter atividades de integração no acampamento, porque eles estão carentes disso. Afinal eles perderam muitos momentos de socialização tanto na escola como fora dela nos últimos dois anos. Sentimos na sala de aula o quanto eles querem dividir esse espaço entre si, conversar, contar as experiências, enfim, viver juntos”, conclui o coordenador.