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O Colégio Dante Alighieri foi homenageado, com mais 65 empresas, em um evento realizado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos. No dia 13 de junho, a fundação agradeceu, durante a 13ª edição do Parceiros de Visão, a todas as organizações que colaboraram com a sua causa no decorrer de 2011. A instituição, criada há 66 anos, produziu mais de seis mil títulos e dois milhões de volumes impressos em braille.
O Colégio, ao lado de diversos grupos de telecomunicação, bancos e empresas automotivas, entre outros, foi a única escola de educação básica mencionada. A coordenadora do Serviço de Orientação Educacional do Dante, profª Silvana Leporace, recebeu, em nome do Colégio, uma placa metálica comemorativa e um desenho feito por uma das crianças com baixa visão atendidas pela fundação.
O secretário municipal da Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida, Antonio Grassi, compareceu e parabenizou a iniciativa da fundação e das empresas colaboradoras. “É bom ver o quanto a alma do homem pode ser voltada para o bem. A fundação é referência no tocante à acessibilidade e inclusão, temas que ainda possuem várias limitações, já que são assuntos recentes no Brasil do ponto de vista do poder público”, explicou.
Num dos pontos altos da solenidade, uma das atendidas pela fundação, Bruna Freitas de Aguilar, subiu ao palco para contar a sua história. Prejudicada há dois anos em virtude de diabetes, Bruna, realizando um antigo sonho, fez um curso de avaliação olfativa na instituição visando trabalhar no mercado de perfumaria.
Para o presidente do Dante, dr. José de Oliveira Messina, o Colégio sempre exaltou a importância de colaborar com a sociedade. “Desde que entrei aqui, em 1934, percebi na família dantiana esse amor ao próximo, aos menos afortunados e a todos os que sofriam. Como recebíamos, à época, educação religiosa, tínhamos nossas dúvidas existenciais sanadas por dois prelados vindos de Roma. E eles mostravam, como ponto central de tudo, a importância do auxílio mútuo. Aprendemos a levar a vida de um jeito diferente”, explicou.
Ele citou algumas ações do Colégio em favor de instituições de amparo, como o Hospital Sírio-Libanês, onde professores dão aulas à comunidade, e a Acorde, organização com quem o Colégio possui diversos projetos. “Isso mostra aos alunos e professores que eles não são o centro do universo, e que as pessoas só são felizes quando fazem as outras felizes”, concluiu dr. Messina.
