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As professoras Katia Maria C. Villari e Sophia Visconti, do Departamento de Língua Portuguesa do Colégio Dante Alighieri, procuraram abordar o tema “argumentação” de uma forma prática com o 9º ano do Ensino Fundamental. Assim, durante o mês de outubro, elas propuseram aos alunos a simulação de um tribunal de júri.
Para tanto, os alunos assistiram ao filme “O show de Truman” e nele se basearam para a realização do julgamento. O réu no caso foi Christof, o produtor executivo do reality show que acompanhava a vida de Truman desde seu nascimento.
Um aluno atuou como Christof, enquanto outros estudantes foram incumbidos de representar, respectivamente, advogado, promotor, assistentes, testemunhas e jurados. As professoras ocuparam o papel de juiz. Contudo, as turmas A e D tiveram a oportunidade de contar com uma juíza de verdade, Renata Rachede Catelli.
Isso porque, além de ex-aluna do Dante, Renata, juíza criminal no Fórum da Barra Funda, é mãe da estudante Ana Carolina Rached Catelli, do 9º ano D. Na atividade, Renata inclusive utilizou sua toga de magistrada.
O júri
Chamados pela juíza, os alunos apresentavam suas narrativas e argumentos nos diferentes papéis que foram incumbidos de exercer. A própria magistrada chegou a elaborar algumas perguntas para os estudantes. No júri, Christof respondia pelos crimes de cárcere privado e tentativa de homicídio – tudo por ter mantido Truman preso em uma cidade fictícia por 30 anos, além de quase matá-lo ao impedir sua fuga.
“[O júri simulado] é um projeto novo que estamos realizando em todas as salas do 9º ano. Com ele, procuramos desenvolver a argumentação dos alunos, fazer com que eles falem em público de forma adequada, formalmente, e saibam se dirigir a autoridades. Houve uma preparação em sala, com a formulação de argumentos e de perguntas para as testemunhas”, explicou a professora Kátia.
Também organizadora da atividade, a professora Sophia ficou feliz de ver a dedicação e o desempenho dos alunos. “Os estudantes já têm os argumentos dentro deles. Com essa atividade e sob nossa orientação, esses argumentos estão sendo despertados”, afirmou, destacando que as atividades terão sequência com o desenvolvimento de textos argumentativos em sala de aula.
A aluna Maria Fernanda Lisboa, do 9º ano A, gostou de poder atuar como advogada de defesa no julgamento e, assim, treinar sua argumentação. “Meu pai é advogado e isso me ajudou na atividade. Além disso, gosto de falar, de reivindicar meus direitos”, disse.
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