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Entre os dias 20 e 23 de abril, os dantianos do 8º ano viajaram para a região de Barra Bonita. A viagem visou à expansão de habilidades socioemocionais dos alunos. Para complementar os estudos iniciados em sala de aula, o Dante preparou atividades lúdicas e pedagógicas, oferecendo aos alunos a oportunidade de vivenciar práticas de consumo sustentável e dar continuidade ao trabalho iniciado nas aulas de STEAM-S. O projeto final consistirá na elaboração de uma proposta que busque resolver um problema do meio ambiente.
Terreno 100% sustentável
Para aguçar a criatividade, os estudantes foram à Fazenda White, local inteiramente construído de forma sustentável pelo casal proprietário do terreno. O ambiente conta com estruturas como hortas, um banheiro seco e uma casa, tudo construído visando ao menor impacto ambiental. Além de benéficas ao meio ambiente, as construções são diferentes do comum, incentivando diferentes maneiras de idealizar o projeto.
“Durante a atividade da Fazenda White ocorreu uma virada de chave: os alunos puderam pensar em seus projetos. Eles tinham uma ideia muito complexa, mas, quando voltarem, vão repensar e colocar em prática o que foi absorvido para o projeto prosseguir”, comentou a professora de matemática Bruna Queiroz.
Reforçando a intenção da viagem e a fala da professora, Alice Lima, aluna do 8º A, argumentou sobre a visita ao terreno. “As ideias da Fazenda White são muito inovadoras, e isso faz com que você pergunte coisas a si mesmo e comece a elaborar novas ideias para o projeto.”
Uma eclusa na prática
Para cumprir e relacionar os objetivos acadêmicos, os dantianos também visitaram uma eclusa. A partir da visita, os alunos puderam relacionar os conteúdos aprendidos em sala com o funcionamento da construção in loco. A professora Bruna explica a importância dessa dinâmica. “Quando eles começam a observar o funcionamento em prática, o estalo vem. Então o estudo de campo faz sentido, porque um aspecto é visto na teoria e também na prática. A eclusa é o lugar que proporciona a vivência mais prática entre os livros e a vida real.”
Alice afirmou nunca ter visto uma eclusa pessoalmente e se espantou com seu funcionamento. “Eu nunca tinha ido até uma antes. Achei legal quando nós entramos, as portas fecharam e a água começou a subir… Eu fiquei pensando: ‘Não é que isso é possível?’.” Gustavo Anazetti, aluno do 8º G, também se sentiu surpreso com a estrutura. “Foi muito interessante! Eu fico pensando até agora como a água sobe, é muito legal. É um passeio que tem uma vista muito linda também, vale muito a pena!”
Rafting: emoção em equipe
Para ampliar as habilidades socioemocionais, foi proposta uma atividade divertida e radical de rafting. Alunos e professores praticaram o esporte com empolgação e segurança, já que foi feito um grande trabalho com responsabilidade e companheirismo. “Além da proposta interdisciplinar, a viagem carrega o objetivo de integração, socialização e também de incentivo de um senso de responsabilidade maior nos jovens”, afirmou o coordenador de matemática do Dante, professor Milton Sgambatti.
Comentando sobre o divertimento e a logística da atividade, Gustavo disse empolgado: “Eu gostei bastante do rafting porque é interessante, às vezes dá confusão, é engraçado. Você fica com a sua turma, bate remo com remo, grita na queda da cachoeira… Eu até fiquei sem voz. Nós tivemos que nos comunicar e estabelecer um critério para poder remar, foi muito legal”.
