PROJETOS

O Brasil é um país de uma biodiversidade única, tendo seu território formado por 58,93% da floresta amazônica. Essa floresta é responsável pela distribuição de chuvas pelo país, pelo controle do aquecimento global, além de guardar muitas espécies de destaque em estudos científicos, como o Pestalotiopsis microspora, cogumelo raro que consome produtos plásticos, transformando-os em matéria orgânica. Entretanto, os ecossistemas florestais estão ameaçados devido às ações antropófagas e, dentre estas atitudes de risco encontra-se o desmatamento ilegal e o ateamento de fogo na mata, sendo que tais fatores podem acarretar a perda de nutrientes do solo, resultando na diminuição das florestas. Dentro desse contexto, os fungos podem desempenhar diversas funções nos ecossistemas, recuperando-os. De acordo com o exposto, este projeto tem como objetivo estudar organismos fúngicos e suas relações com espécies de plantas, de modo a avaliar se é possível recuperar um ambiente florestal já destruído, tanto por motivos naturais como por ações antropológicas. Para a aplicação da metodologia foi escolhido o maracujá, devido ao fato de ter sua principal área de crescimento e produção na região Norte do Brasil, no estado do Amazonas, Pará e Rondônia, assim como existe a disponibilidade dessa espécie no telhado verde do Colégio Dante Alighieri. Nos testes experimentais, o crescimento do maracujá será avaliado em diferentes grupos experimentais, sendo eles: o grupo controle (GC) que será basicamente composto pela semente do maracujá germinada, sem fungo e com solo fértil, nomeado também de “MSFSF”; grupo 1 experimental (G1) terá a semente de maracujá germinada, com o fungo e com solo fértil, nomeado de “MCFSF”; grupo 2 experimental (G2) que terá a semente de maracujá germinada, com o fungo e solo infértil, ou “MCFSI” e o grupo 3 experimental (G3) que terá a semente de maracujá germinada, sem fungo e solo infértil, ou “MSFSI”.