PROJETOS

INTERAÇÃO SOCIAL INCLUSIVA: O COMPROMISSO RECÍPROCO NA INCLUSÃO DE AUTISTAS NO AMBIENTE ESCOLAR.

Alunos(as): Laura Rabelo Fujisawa
Prof.(a) Orientador(a): Ian Bernardes Bastos

Ano: 2023

Premiações

Resumo

O TEA (Transtorno de Espectro Autista) apresenta déficits na comunicação, interação social e sócio-emocional, nos quais, por se apresentar neurologicamente atípico, diferencia na forma como expressa o que ele pensa com o outro, impactando na correspondência das relações sociais. A dificuldade de compartilhamento de capacidades sociais pode ser um impedimento à aprendizagem por meio da interação social com seus colegas (APA, 2014). As pessoas com TEA apresentam um déficit na regulação emocional, que se refere aos processos os quais influenciam na experimentação das emoções. Assim, ocorre uma desregulação a partir da ausência de estratégias adaptativas para regular as respostas emocionais (Silva; Freire, 2014). Já o funcionamento adaptativo social, é outro fator afetado devido ao transtorno, pois interfere na percepção de sentimentos e experiências dos outros. É possível entender que as habilidades adaptativas possuem um papel fundamental no desenvolvimento de TEAs. Por isso, a avaliação da característica contribuirá para a criação de intervenções mais adequadas para eles (Cabral, 2018). A partir disso, foi necessário explorar a maneira de como desenvolver práticas cotidianas, no ambiente escolar, que auxiliem nas interações sociais de pré-adolescentes com TEA. Com isso, o projeto irá investigar um guia prático, criado, chamado ISI (Interação Social Inclusiva), que é uma ferramenta para alcançar uma comunicação na qual se consiga identificar, compartilhar e entender as emoções dos TEAs e dos outros, podendo assim, todos agirem a partir dessa consciência emocional do grupo. As características importantes são a regulação emocional e o funcionamento adaptativo, com a finalidade de promover uma interação autônoma mais efetiva. Para isso, o projeto fará uma revisão bibliográfica das práticas já existentes, para selecioná-las de fácil aplicação e realizar entrevistas semi-estruturadas com profissionais escolares, orientadores da escola para o agrupamento dos dados, para que validem ou não o que tem sido feito.