PROJETOS

DESENVOLVIMENTO DE ELETRODOS PARA O TRATAMENTO DA ATROFIA MUSCULAR

Área do projeto: Engenharia
Alunos(as): Júlia Russo Schulz dos Santos e Manuela da Paixão Guerreiro
Prof.(a) Orientador(a): Michael Douglas da Silva Santos

Ano: 2022

Premiações

Resumo

Um problema comum entre diferentes grupos de pessoas é a atrofia muscular, esta que pode ser causada por inúmeros motivos como envelhecimento, queimaduras, ferimentos, lesões da medula espinhal, e o não uso da musculatura, como por exemplo, pessoas em hospitais por um longo período. A atrofia muscular é causada devido a redução do volume do músculo, o que pode ser explicado pelo enfraquecimento muscular por conta da diminuição das células (CABRERA, 2016), que causa perda de controle muscular e dificuldade/incapacidade de locomoção. Um tratamento viável para a atrofia muscular é a eletroterapia ou eletroestimulação, um método de fortalecimento dos músculos baseado na estimulação dos ramos musculares dos motoneurônios que causam a contração muscular (ZINEZI, 2005). A eletroterapia é realizada a partir da utilização de eletrodos que permitem a interação entre o aparelho e a pele humana, possibilitando a passagem da corrente elétrica pelo corpo humano (ROBINSON, 2010). Existem diversos tipos de atrofia, mas após o mapeamento bibliográfico foi definido como objeto de estudo, a atrofia muscular espinhal, que é uma doença neurodegenerativa com herança genética autossômica regenerativa, condição em que as células nervosas da medula espinhal sofrem um processo de mau funcionamento e vão se degenerando, e por serem neurônios, não podem ser regenerados. Como resultado, os músculos param de receber estímulos elétricos necessários para se contrair e o indivíduo começa a apresentar fraqueza e redução do tônus muscular, este que é definido pelo estado de tensão do músculo no repouso. Foi possível observar que a maioria dos afetados por esta atrofia são crianças e que a eletroterapia nesta área ainda é pouco explorada. As etapas futuras do projeto consistem em mapear os eletrodos existentes e utilizados em outros tratamentos e verificar sua eficiência e viabilidade para o tratamento da atrofia muscular espinhal, pois a partir disto será possível a construção de um protótipo funcional de eletrodos que permitam analisar diferentes arranjos com o objetivo de aumento da sua eficiência.