PROJETOS

MICROALGAS COMO CAPTADORES DE CO2 E SEU IMPACTO NAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Área do projeto: Ciências Biológicas
Alunos(as): Mariana Thomé Cataldo
Prof.(a) Orientador(a): Luciana Saraiva Filippos

Ano: 2022

Premiações

Resumo

A produção de gás carbônico (CO2) mundial tem crescido em escala exponencial, especialmente em países que vem aumentando seu parque industrial, automobilístico e consumo de energia. O protocolo de Kyoto e o acordo de Paris, do qual o Brasil é signatário, propuseram a necessidade de controlar as emissões de gases de efeito estufa e CO2. Frente a esta intenção, torna-se necessário estudar formas viáveis de captar gases de efeito estufa, e se possível, com algum benefício comercial. Neste sentido, a criação de microalgas surge como promissora alternativa devido ao importante papel destes organismos no ambiente, capacidade de crescimento em diferentes condições e a possibilidade de conversão de biomassa em vários produtos com valor agregado e em biocombustíveis. Com base no exposto acima, o presente trabalho visou realizar revisão bibliográfica para identificar os principais avanços na viabilização comercial no uso de microalgas para fabricação de BC em território nacional. O cultivo de microalgas é realizado basicamente por duas metodologias: cultura suspensa (raceway ponds) e cultura imobilizada (fotobiorreator tubular). A partir das microalgas é possível produzir diferentes tipos de biocombustíveis como o metano, biodiesel e bio-hidrogênio. Além disso, em relação à área, as algas podem produzir de 15 até 300 vezes mais biocombustíveis do que plantações e seu ciclo de cultivo é mais rápido e curto. Apesar dessas vantagens, a produção em larga escala de microalgas ainda é economicamente inviável no Brasil. Mais estudos e investimentos são necessários para melhorar e reduzir o custo do método de produção e de coletas das microalgas, bem como as espécies ideais a serem utilizadas.