PROJETOS

A anemia é caracterizada por uma baixa concentração de hemoglobina no sangue, que se dá por conta da carência de nutrientes como o zinco, vitamina B12 e proteínas, sendo principalmente causada pela falta de ferro III no organismo. Estima-se que este tipo de anemia, chamada de anemia ferropriva, seja 50% a 90% de todos os casos de anemia no mundo. Já no Brasil, cerca de 33% das crianças de 0 a 7 anos de idade sofrem de anemia ferropriva, sendo a região nordeste com os maiores índices de anemia infantil nacional. Essa doença causa cansaço, falta de ar, vertigem e palidez, é comum entre crianças na faixa de 6 a 12 meses, após este período de vida da criança o retrocesso da enfermidade é mais complicado. Na região nordeste do território brasileiro há uma grande insegurança alimentar em relação ao que comer, por conta de diversos fatores, inclusive socioeconômicos, que afetam as famílias dessa região, com isso acreditamos que se enriquecermos a alfafa, que já é rica em ferro, podemos mitigar este distúrbio. Para cultivarmos a alfafa, primeiro foi a preparação das sementes, que consiste na lavagem por 8 horas. O plantio foi feito em três grupos experimentais, sendo 54 espaços da sementeira para cada grupo: Grupo 1: adubo de composteira acelerada; Grupo 2: húmos de minhoca; e Grupo Controle: apenas terra. Depois de uma semana do plantio, foi feita a medida de cada broto. Para os próximos passos, após o explante, faremos a secagem da alfafa utilizando a mufla, processo esse que evapora toda a matéria orgânica, sobrando somente a matéria inorgânica como o Ferro (foco de nossa pesquisa). Para avaliarmos o nível de absorção de ferro, será feita a espectrometria de fluorescência de raios X. Será feita uma análise comparativa entre os 3 grupos experimentais com os dados obtidos. Se a hipótese for corroborada, selecionaremos e reproduziremos as plantas com maior capacidade de absorção, com objetivo de aumentar a absorção de ferro da Alfafa.