PROJETOS

INCLUSÃO E SOCIALIZAÇÃO DE ALUNOS DO EM COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Área do projeto: Saúde
Alunos(as): Flávia Regini Serrano
Prof.(a) Orientador(a): Rita Maria Saraiva de Barros
Prof.(a) Coorientador(a): Telma Pantano

Ano: 2021

Premiações

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista, também conhecido como Autismo ou TEA, é classificado como um transtorno de neurodesenvolvimento, no qual há alterações neurológicas que afetam o desenvolvimento, interações sociais, aprendizagem e comunicação do indivíduo, podendo gerar comportamentos repetitivos e específicos. Essas alterações causadas pelo TEA, podem trazer dificuldades para alunos com o transtorno, em relação à adaptação no ensino regular. Uma pesquisa do INEP no Censo Básico de Educação de 2018 mostra que 98,9% dos alunos do ensino especial estão matriculados no Ensino Médio do ensino regular – mas ainda possuem diversas dificuldades de adaptação escolar. Como ainda há muitos alunos que não experienciam inclusão no ambiente escolar, o que pode prejudicar o desempenho deles, esse projeto visa coletar informações para a melhoria do problema em questão. Para isso, levaremos em consideração quais as dificuldades na adaptação dos alunos com TEA e, a partir dos relatos dos professores, responsáveis e dos próprios alunos verificar as possibilidades para tornar o ensino mais inclusivo. A coleta dos dados foi realizada através da aplicação de questionários aos alunos, professores e responsáveis de adolescentes com TEA, matriculados no Ensino Médio de uma escola particular de São Paulo. Após a aplicação dos questionários, obtivemos como resultados que parte dos alunos não conseguiu responder e parte não está ciente do próprio diagnóstico para responder. Também foi observado que, em uma rede de escolas no Norte do Brasil, contatada para fazer parte da pesquisa, o Ensino Médio não possui alunos com TEA matriculados, e sim na sede de educação especial dessa rede, mostrando que a escola não possui inclusão no EM Regular. Com os resultados obtidos, é possível concluir que a inclusão no EM dos colégios no caso específico do autismo não é identificável, não é clara ou não existe, levando em consideração que os alunos cientes de seu diagnóstico não conseguiram responder as perguntas feitas e os pais não se sentiram confortáveis em responder o questionário. Também é importante mencionar que não saber do diagnóstico faz com que a inclusão não possa ser discutida e vivenciada por esses indivíduos.