PROJETOS

TECNOLOGIAS IMERSIVAS NO ENSINO DE ASTROBIOLOGIA

Área do projeto: Tecnologia
Alunos(as): Henrique Rodrigues Hissa Amorin
Prof.(a) Orientador(a): Tiago Bodê
Prof.(a) Coorientadora(a): Sandra Tonidandel

Ano: 2021

Premiações

Resumo

As tecnologias imersivas vêm evoluindo e influenciando as formas de interação humana. Nesse cenário, o desenvolvimento de Ambientes Imersivos pode contribuir com a educação, propiciando a universalidade do acesso, o desenvolvimento da Alfabetização Científica e das habilidades e competências da BNCC e do ENEM. Além disso, práticas dessa natureza podem promover o letramento digital, o senso crítico e contribuir com o desenvolvimento da autonomia. Isto posto, o objetivo deste projeto é desenvolver um Ambiente de Alta Imersão e verificar potencialidades e desafios de seu uso no ensino de Astrobiologia. Para isso, dividimos a metodologia em três fases. Na primeira delas, a Abordagem Pedagógica, fizemos um levantamento dos conceitos de Astrobiologia abordados no Ensino Básico que pudessem servir de base para o desenvolvimento do ambiente virtual. Como resultado, encontramos vários conceitos, habilidades e competências relacionadas com a temática. A segunda fase foi responsável pelo Planejamento do Ambiente. Nesse momento, desenvolvemos um documento específico para o design de Ambientes Imersivos, o IDD, baseado em Game Design Documents (GDD) de jogos, além de uma versão específica do IDD para o projeto. Com base no documento, iniciamos o Desenvolvimento do Ambiente (fase 3) no motor Unreal Engine. Como resultado, definimos os conteúdos a serem abordados na experiência e fizemos o universo narrativo: uma tela inicial, uma espaçonave e planetas com diferentes terrenos gerados processualmente por meio do algoritmo Marching Cubes e de funções que utilizam Ruídos de Perlin, Movimento Fracionário Browniano e Distorção de Domínio, implementados via C++. Ademais, desenvolvemos a interação e locomoção em Realidade Virtual nos Blueprints do Unreal. Posteriormente, criamos modelos de um alienígena e de uma molécula de DNA, desenvolvidos no aplicativo Medium, e de uma chave de boca e uma mesa interativa, feitas no software Blender. De mais a mais, também foram criados personagens humanos dentro da plataforma MetaHuman Creator. Até agora, os resultados mostram que o desenvolvimento imersivo é viável e pode trazer contribuições interessantes para o Ensino de Ciências.
Palavras-chave: Tecnologia, Educação, Realidade Virtual, Ensino por Investigação, Astrobiologia