PROJETOS

BIOSSORÇÃO DE MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS EM EFLUENTES

Área do projeto: Química
Alunos(as): Ana Carolina Santino de Sá
Prof.(a) Orientador(a): Juliana Izidoro
Cientista Qualificado: Prof. Dr. Gilson Quináglia (CETESB)

Ano: 2021

Premiações

Resumo

O descarte de metais tóxicos em efluentes gera muitos problemas ambientais e para a saúde humana. O mercúrio é um metal denso, extremamente tóxico e é muito usado no garimpo e na mineração de ouro. Existem alguns métodos para a remoção de mercúrio de soluções aquosas, porém, a maioria destes métodos é limitada, devido à impossibilidade de aplicação em larga escala. Portanto, o objetivo deste projeto é criar um método de tratamento de efluentes contendo compostos de mercúrio que tenha a capacidade de adsorver este poluente e que seja viável tanto do ponto de vista financeiro como técnico, além de obter aplicabilidade de corpos hídricos de grande porte. Acredita-se que com o uso de três gêneros de algas, a Sargassum, a Ulva e o Spatoglossum, seja possível alcançar boas capacidades de remoção de mercúrio e seus compostos em matrizes aquosas. A utilização dessas algas se justifica pelo fato de que o principal componente do Sargassum e do Spatoglossum é o alginato (C6H6O6), que possui em sua estrutura grupamentos negativos que atraem íons metálicos, ao passo que o principal componente da Ulva é a pectina, que também tem capacidade de se ligar a metais oxidados. Os testes de remoção de mercúrio serão realizados da seguinte forma: cada amostra de alga será colocada em contato com um efluente de mercúrio com concentração inicial conhecida. A porcentagem de remoção de mercúrio será calculada após a leitura de concentração do elemento usando a técnica de espectrofotometria de absorção atômica a ser realizada em parceria.