PROJETOS

COMBATE ÀS QUEIMADAS FLORESTAIS NO BRASIL POR MEIO DA AJUDA DE UM RETARDANTE DE CHAMAS DE LONGA DURAÇÃO

Área do projeto: Química
Alunos(as): Letícia Eisele
Prof.(a) Orientador(a): Juliana do Nascimento Gomes

Ano: 2021

Premiações

Resumo

As queimadas florestais estão cada vez mais presentes e ativas, aumentando cada vez mais a cada ano, só em 2020, no Brasil, tivemos mais de duzentos mil focos de queimadas. Estas são provocadas principalmente pelo aumento das ações criminais, como o desmatamento, e devido às ações naturais como raios. A queima acaba liberando gases poluentes, destruindo árvores, prejudicando os solos, ameaçando a vida dos animais e a destruição de seus habitats. Logo é necessário um combate mais eficiente e fácil ao incêndio, principalmente quando este ocorre em mata fechada e difícil acesso. Assim, a utilização de outros complementos além da água para apagar o fogo, como os retardantes de chama, são essenciais. Sendo fundamental para ajudar na eficiência da água ou para também evitar que novas queimas comecem novamente. Porém, no Brasil não existem regulamentos ou dispositivos legais, que possam avaliar esses produtos ou procedimentos padrões para o seu uso. Por esse motivo, não há o avanço de técnicas e criação de retardantes de chama especiais para uso nas queimadas das florestas brasileiras. O objetivo desse projeto é desenvolver um retardante de chamas de longa duração, específico para a extinção do fogo, sem danificar a fauna e flora amazônica, e elaborar-lo de uma forma que seja eficiente, de fácil transporte e persistente. Para isso, ainda é necessário descobrir a composição ideal para este produto. No entanto, pesquisamos sobre retardantes à base de nitrogênio, tais como o Fire Limit, e Fertil Fire, que foram classificados como pouco tóxicos porém pouco eficientes, estes serviram como base para uma pesquisa inicial sobre a composição química que foram utilizadas para sua fabricação. Desta forma, a partir de uma investigação das propriedades de cada um destes produtos, acreditamos que é possível desenvolver um reagente mais persistente e pouco tóxico, que possa ser utilizado no combate às queimadas na floresta amazônica, que está sendo mais danificado pelas queimas.